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Descrição de chapéu Livros Flip

Programação paralela da Flip triplica com eventos diversos

Número de casas parceiras saltou das sete em 2017 para 22 neste ano

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São Paulo

Enquanto a programação principal desta 16ª Flip enseja um olhar mais intimista sobre temas como amor e morte, presentes na obra da escritora homenageada Hilda Hilst, os eventos paralelos à festa literária apresentam tudo um pouco —de debates sobre política e economia à literatura fantástica, em casas em terra firme e mesmo em um barco.

A expansão da programação paralela e gratuita pode ser percebida no número de casas parceiras da festa em Paraty, que saltou das sete do ano passado para 22 neste ano. Uma delas é a Casa Folha, criada em 2011, cuja programação com dez mesas vai de quinta (26) a domingo (29).

A expansão é explicada em parte por mudanças nas parcerias fechadas com a Casa Azul, entidade que organiza a Flip. Os valores (não divulgados) são definidos a partir de critérios como o destaque dado ao parceiro na divulgação da Flip.

Para a curadora desta edição e da última, Joselia Aguiar, há outro movimento em curso na programação paralela, fortalecido em 2017 quando a jornalista espanhola Pilar del Río organizou a Casa Amado e Saramago, e a editora Simone Paulino, a Casa Paratodos.

"Saíram de cena as grandes editoras, que veem o investimento como algo muito caro neste momento, e as pequenas, como são muito gregárias, acabam fazendo um bem bolado com muita gente participando do custo."

Um exemplo é a Casa Santa Rita de Cássia, que terá mesas literárias, saraus e lançamentos de autores independentes. O destaque fica para o sábado (28), quando a casa organiza, em parceria com a Amazon, um pitching —​leilão— de dez autores independentes. Eles vão "vender" seu livro para uma banca formada por seis profissionais do mercado editorial.

A Casa Fantástica aposta em uma programação de fantasia e ficção científica, enquanto a Casa Europa, organizada por institutos culturais da União Europeia no Brasil, terá debates sobre os 50 anos do maio de 1968.

A revista literária Quatro Cinco Um, em parceria com a Livraria das Marés, organiza entre quinta (26) e sábado (28) uma minimaratona sobre Philip Roth, morto em maio deste ano.

A cada dia, às 15h, será dissecado um aspecto da obra do escritor americano —questão racial, sexo e judaísmo, e política. Entre os convidados está o autor americano Colson Whitehead, vencedor do Pulitzer.

Outras 15 editoras independentes se uniram na Flipei —na qual o P é de pirata—, e organizam mesas e lançamentos com enfoque em política contemporânea, em um barco atracado no rio Perequê-Açu.

A plateia acompanha da margem os debates que terão entre os convidados o candidato do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos.

"A estratégia era fugir da especulação imobiliária do centro histórico, onde o pessoal cobra R$ 30 mil em uma casa por cinco dias", afirma o editor da Autonomia Literária Hugo Albuquerque. "Em um barco você paga um terço disso."

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