Museu do Louvre e governo francês estudam exibir a 'Mona Lisa' em sala separada

'É frustrante quando não estamos à altura das condições de acolhimento', anunciou a diretora da instituição

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Paris | AFP

O Museu do Louvre e o governo francês estudam a possibilidade de melhorar as condições de exposição da "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci, e eventualmente determinar uma sala exclusiva para a obra, anunciou neste sábado (27) a diretora do museu.

O retrato de Lisa Gherardini, esposa de Francesco del Giocondo, conhecida como 'Mona Lisa' ou 'A Gioconda', pintada por Leonardo da VInci, fica exposta na 'Salle des Etats' do Louvre - Martin Bureau/AFP

"No que me diz respeito, é 'sim' e acredito que é 'sim' para muitas pessoas. Estamos refletindo", respondeu Laurence Des Cars ao ser questionada na rádio pública France Inter se a "Mona Lisa" merecia "uma sala separada".

"É frustrante quando não estamos à altura das condições de acolhimento. E este é o caso da "Mona Lisa", por isso refletimos em conjunto com o Ministério da Cultura sobre esta melhoria, que hoje me parece necessária", acrescentou.

A cada dia, "80% dos visitantes do Louvre, ou seja, mais de 20.000 pessoas, veem a Mona Lisa" e se fotografam diante dela com seus celulares, afirmou Des Cars.

Em 2023, o museu recebeu quase nove milhões de visitantes.

A "Mona Lisa", pintura mundialmente famosa, está exposta na Sala dos Estados, a maior do museu, diante do maior quadro do Louvre, "As Bodas de Caná", de Veronese, e ao lado de obras de grandes mestres venezianos do século 16.

O museu limita o número de visitantes a 30.000 no máximo por dia, medida que será mantida durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, informou Des Cars.

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