Coleção francesa Pléiade vai publicar obra de António Lobo Antunes
Romancista é um dos poucos escritores vivos da coleção
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A obra do escritor português António Lobo Antunes acaba de ser incluída na coleção Pléiade, um dos mais prestigiados selos literários do mundo, ao lado do americano Library of America. À imprensa portuguesa, o escritor comparou a notícia a receber o Nobel.
Lobo Antunes tinha uma rivalidade histórica com José Saramago, autor de "Ensaio Sobre a Cegueira", morto em 2010. Saramago recebeu o Nobel em 1998. Lobo Antunes, embora visto como um forte candidato, nunca foi agraciado com o prêmio.
Criada em 1931 pela editora francesa Gallimard, a Biblioteca da Pléiade reúne clássicos e clássicos contemporâneos de autores em sua maioria mortos, como Albert Camus, Rimbaud, Montaigne e Simone de Beauvoir.
Lobo Antunes é o quarto escritor vivo da coleção, ao lado de Milan Kundera, Mário Vargas Llosa e Philippe Jaccottet. Fernando Pessoa era o único representante português, até então.
Em declaração à agência de notícias Lusa, o autor de "As Naus" (2001) e "Não é Meia-Noite Quem Quer" (2015) disse tratar-se de seu “maior sonho desde a adolescência, porque é o maior reconhecimento que um escritor pode ter”.
O ministro da cultura de Portugal, Luís Filipe de Castro Mendes, considerou a inclusão "um justo e merecido reconhecimento a um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos", conforme comunicado divulgado na quinta-feira (12).
Em 2007, Lobo Antunes havia recebido o Prêmio Camões de literatura, o maior reconhecimento concedido a um autor de língua portuguesa vivo.
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