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Ministro da Cultura rebate Roger Waters e o acusa de fazer campanha ilegal

Reação de Sá Leitão no Twitter vem após cantor britânico criticá-lo em entrevista à Folha

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​O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, usou o Twitter neste domingo (21) para criticar o cantor britânico Roger Waters, que está causando alvoroço político em sua turnê pelo Brasil.

Leitão afirmou que o ex-vocalista do Pink Floyd recebeu milhões "para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do 2º turno". 

Disse ainda que as acusações de Waters contra Jair Bolsonaro foram feitas "sem provas" e finalizou: "Isso sim é caixa 2 e campanha ilegal!".

Em entrevista à Folha, além de chamar Bolsonaro de "corrupto" e "insano", Waters fez duras críticas ao ministro da Cultura, que afirmou no início da semana estar "de saco cheio" de manifestações políticas em shows. O cantor afirmou que Leitão "está no emprego errado" e defendeu sua renúncia.

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão - Ricardo Borges/Folhapress

Em resposta a outro usuário, Sá Leitão continuou: "A questão não é receber para fazer shows. É usar os shows e entrevistas no Brasil, pelos quais recebeu, para fazer campanha eleitoral direta, interferindo no processo. Os 8 shows [de Waters] acontecem justamente entre o 1º e o 2º turnos. Desde o primeiro ele embarcou no 'Ele Não' do Haddad".

Em uma mensagem no Twitter no sábado (20), Sá Leitão havia replicado a entrevista de Waters com a mensagem: "Tentei me incomodar. Falhei miseravelmente".

Desde então, ele compartilhou na conta matérias dos jornais The Washington Post e The Jerusalem Post que relatavam acusações de antissemitismo contra o cantor.

Em sua série de shows pelo Brasil na turnê "Us and Them", Roger Waters tem criticado o presidenciável do PSL, qualificando-o como "neofascista" e juntando-se ao coro do movimento "Ele Não". Por isso, vem recebendo tanto aplausos quanto vaias —pelas quais disse à Folha também agradecer.

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