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Descrição de chapéu Artes Cênicas

Peça de Miguel Falabella retrata jovem com Asperger e talento musical

Espetáculo 'O Som e a Sílaba' faz nova temporada paulistana

Musical "O Som e a Sílaba", com Alessandra Maestrini e Mirna Rubim - Divulgação

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São Paulo

Foi depois de ouvir, numa aula de canto, Alessandra Maestrini entoando a ária “Chi il Bel Sogno di Doretta”, da ópera “La Rondine”, de Giacomo Puccini, que Miguel Falabella decidiu escrever “O Som e a Sílaba”.

Falabella, que também dirige, juntou no musical dois assuntos que considera “distantes” do grande público: o mundo da música erudita e o universo do autismo, tema que vinha pesquisando.

Criou a história de Sarah Leighton (Maestrini), jovem com síndrome de Asperger e grande talento para a música, e sua relação com Leonor Delise (Mirna Rubim), sua professora de canto.

“Quem tem Asperger, geralmente desenvolve uma habilidade específica”, diz Maestrini, que também produz a montagem. “Boa parte dos gênios eram portadores da síndrome” —estudos indicam que Albert Einstein e Isaac Newton poderiam estar entre esses nomes.

A relação entre aluna e professora acaba mudando cada uma delas, a sua maneira. Enquanto Sarah, órfã e morando com o irmão, tenta romper suas limitações e se tornar independente, Leonor, ex-diva da ópera que caiu no ostracismo, busca consertar sua relação com a família e retomar o trabalho.

Maestrini, nome conhecido do teatro musical, e Rubim, que além de atriz atua como preparadora vocal, voltam-se para um repertório lírico, cantando em cena árias, duetos e trechos de óperas.

Para interpretar Sarah, Maestrini se baseou em vídeos, documentos e em conversas como uma portadora de Asperger. “Quando eu a encontrei pessoalmente, pude entender os desejos, os charmes e as transparências de quem tem a síndrome. Não queria que a personagem fosse uma caricatura.”

O Som e a Sílaba
Teatro Opus - shopping Villa-Lobos, av. das Nações Unidas, 4.777. Sex. e sáb., às 21h, dom., às 19h. Até 24/2. Ingr.: R$ 50 a R$ 120. 12 anos.

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