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Estela May, de 18 anos, estreia tira diária na Ilustrada

Com trabalho ácido e recheado de ironia, quadrinista começou a rabiscar na escola

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São Paulo

Há não mais do que cinco anos, Estela May estava rabiscando seus cadernos durante as aulas de geografia, enquanto a professora falava sobre bacias hidrográficas, tipos de vegetação e biomas brasileiros. “Como não gostava muito, ficava desenhando”, conta a paulistana.

Neste domingo (21), aos 18 anos, Estela estreia nas páginas da Ilustrada com a série de tirinhas “Péssimas Influências”, publicada de terça a domingo (veja a estreia aqui). “Numa época de influencers, quero falar de pessoas que não têm influência nenhuma. Mas brincando um pouco, com certo humor”, diz.

A brincadeira que Estela usa em suas HQs é recheada de ironia e de uma comicidade que produz um sorriso de canto de boca, quase desconfortável. Fruto, segundo ela, de duas referências nos quadrinhos: Laerte, que assina tiras diárias na Ilustrada, e Allan Sieber, que publicou no jornal até 2017. Mas também do trabalho de sua mãe, a escritora e roteirista Fernanda Young.

“Gosto do humor ácido do Allan. E é louco dividir a mesma página com a Laerte, que é uma referência enorme.”

A surpresa não vem apenas do fato de ser uma jovem quadrinista, mas porque sua carreira é muito recente. Estela passou a publicar algumas charges e ilustrações nas redes sociais há dois anos. Tirinhas mesmo, decidiu começar a produzir em janeiro deste ano, quando foi aprovada na graduação de animação da Faap, em São Paulo.

Para criar as ilustrações, ela anota no celular ideias que vai tendo. Quando tem tempo livre, pesca alguma delas no acervo e desenha a tira à mão. Depois, digitaliza o material.

A diferença é que, a partir de agora, vai ver os quadrinhos impressos pela primeira vez. “Sempre publiquei na internet. No máximo, imprimia alguma coisa em casa. Mas acho que vai ser bom. Tanto para testar meu estilo quanto para os leitores saberem como uma pessoa jovem vê o mundo.”

Ela substitui CJ.

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