Siga a folha

Militante de esquerda, Beth Carvalho teve na política uma de suas paixões

Sambista morreu nesta terça, no Rio de Janeiro, aos 72 anos

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A cantora Beth Carvalho sempre foi admiradora de nomes políticos como Leonel Brizola, Fidel Castro e Hugo Chávez. A artista também apoiou o ex-presidente Lula em todas a eleições das quais participou, além de ter participado de festival que pedia a libertação do petista da prisão, no Rio, em julho de 2018.

Ela Morreu nesta terça-feira (30), às 17h33, no Rio de Janeiro, aos 72 anos, em decorrência de infecção generalizada. Desde o início do ano, estava internada no Hospital Pró-Cardíaco. 

Militante de esquerda, Beth também apoiava a causa dos MST e a candidatura da então candidata à presidência em 2010 Dilma Rousseff. Ela foi uma das artistas a se mostrar contra o impeachment da ex-presidente, em 2016.

Ela chegou a participar de um programa de TV comandado por Chávez na Venezuela, que era transmitido pela TV estatal do país. Ela foi prestar "solidariedade à revolução bolivariana". O próprio ex-presidente do país chegou a dar uma palha na ocasião.

 

"Tinham me convidado para ser uma embaixadora informal da cultura entre Brasil e Venezuela. O Chávez ficou todo feliz com a história e perguntou: 'Ela pode fazer o programa Alô, Presidente para falar sobre isso?'. Então fiz o programa. Cantarolei a seco mesmo o samba 'Tristeza', enfim, tive uma ótima impressão do que está acontecendo, apesar do boicote da mídia, uma loucura. A briga lá está forte", disse ela na ocasião.

Na política, era apaixonada por Leonel Brizola, para quem gravou um jingle em 2000, quando o ex-governador do Rio de Janeiro se candidatou a prefeito da capital fluminense.

Em entrevista à Folha, em fevereiro de 2017, Beth revelou que gostaria que houvesse uma grande manifestação da classe artística sobre o ocorrido à época e que não estava vendo isso acontecer da forma como ela gostaria. "[Atribuo isso] ao medo. As pessoas não falam porque têm medo de retaliação, da imprensa, que é toda de direita. Estamos vivendo uma ditadura civil", disse.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas