Siga a folha

Descrição de chapéu
Filmes

Filme com Anne Hathaway é trapaça cheia de piadas tristes

Atriz contracena com Rebel Wilson, que repete trapalhadas filmes anteriores

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

As Trapaceiras

Avaliação: Ruim
  • Quando: Estreia nesta quinta (25)
  • Classificação: 12 anos
  • Elenco: Anne Hathaway, Rebel Wilson, Alex Sharp
  • Produção: EUA, 93 min
  • Direção: Chris Addison

A atriz Rebel Wilson fez sucesso neste ano nas telas da Netflix, no papel da moça obesa que, após um acidente, acorda em um mundo paralelo que funciona mais ou menos como uma comédia romântica. O filme chama “Megarromântico”. Ali, não faltam pastelão, confusões e um tombo de pernas abertas após ela bater de cara num poste.

Que curioso, em “As Trapaceiras” acontece tudo igualzinho, inclusive o tombo de pernas abertas após ela bater de cara num poste. Com a diferença de que, aqui, ela divide as telas com Anne Hathaway e a história versa sobre a guerra entre duas trapaceiras para dominar uma pequena cidade cheia de milionários na costa da França.

Sim, você já viu esse filme antes, e não, não há nada de diferente no roteiro dessa nova produção que justifique essa refilmagem. “As Trapaceiras” é uma releitura de “Os Safados”, no qual Steve Martin e Michael Caine realizavam essa mesma disputa pelo controle da cidadezinha e pelo privilégio de trapacear seus habitantes e turistas.

Hathaway faz o papel que foi de Caine. Ela é sofisticada, já milionária, tem uma estrutura de funcionários e colaboradores já montada para realizar os seus golpes e está muito de bem com a vida.

Até que aparece uma caipira desbocada (Wilson, no papel de Martin), que chega para atrapalhar sua rotina. Inicialmente, a recém-chegada é tão destrambelhada que a socialite do crime não acha que ela será uma adversária à altura. Mas o inesperado acontece e eis que a moça passa a ameaçar o seu reinado.

O filme é tão chocho que, apesar das brincadeiras que Rebel Wilson faz com a própria obesidade, ele não consegue ser nem politicamente incorreto, como parece tentar. Essas piadas são apenas constrangedoras e tristes. Os personagens de apoio não ajudam em nada. É um festival de estereótipos, do nobre viciado em jogo ao nerd milionário da start-up.

O diretor Chris Addison tem uma boa desculpa para cometer tamanho disparate: é seu primeiro longa-metragem no cinema. Anne Hathaway e Rebel Wilson, não; elas mereciam mais. Ou melhor, já que aceitaram estrelar essa trapaça, bem feito para elas.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas