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Sean Connery já justificou dar tapas em mulheres em determinadas circunstâncias

Declaração foi dada em 1965 e confirmada 20 anos depois; em 2006, ator afirmou que não apoiava violência

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São Paulo

O ator Sean Connery, que morreu neste sábado (31), aos 90 anos, já afirmou que, dependendo das circunstâncias, a mulher merece um tapa.

Em 1965, em entrevista à revista Playboy, ele afirmou que não via nada de particularmente errado em bater numa mulher. Connery fazia a ressalva que não deveria bater da mesma maneira que faria em um homem. "Um tapa com a mão aberta é justificado se todas as outras alternativas falharem."

Mais de 20 anos depois, o ator foi questionado sobre essa afirmação por Barbara Walters em uma entrevista na televisão americana.

"Eu não mudei minha opinião", afimou o mais famoso James Bond. "Não acho que seja bom, não acho que seja tão ruim. Acho que depende das circunstâncias e se ela merece."

Walters, então, perguntou o que faria uma mulher merecer. Sean Connery citou uma atitude provocativa.

“Elas querem ter a última palavra e você lhes dá a última palavra, mas elas não ficam felizes. Querem dizer isso de novo e entrar em uma situação realmente provocativa. Então acho que está absolutamente certo."

O tema voltou a rondar Connery em 2006. Ele desistiu de participar de um festival político em Edimburgo após comentários do presidente do evento, George Reid, que faria uma entrevista com o astro diante do público.

Reid declarou que o questionaria sobre as alegações de que ele havia defendido a necessidade ocasional de dar um tapa em uma mulher. Reid afirmou que pretendia fazer "perguntas difíceis".

Dias depois de cancelar sua participação no evento, Connery afirmou que não apoiava a violência contra as mulheres.

Amigos divulgaram uma declaração do ator. "Não acredito que qualquer nível de abuso de mulheres seja justificado sob quaisquer circunstâncias", teria dito ele.

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