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Regina Duarte terá que devolver R$ 320 mil por peça financiada pela Rouanet

Ex-secretária, que já aplaudiu redução do teto para cachês em projetos que usam a lei, teve prestação de contas reprovadas

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Brasília

Regina Duarte, ex-secretária especial da Cultura do governo Bolsonaro, terá de devolver R$ 320 mil por "Coração Bazar", projeto financiado pela Lei Rouanet que teve sua prestação de contas reprovada.

Regina Duarte, então secretária especial da Cultura, em reunião no Ministério do Turismo - Isac Nóbrega/PR

O atual secretário da Cultura do governo Bolsonaro, Hélio Ferraz de Oliveira, recusou o recurso de A Vida É Sonho Produções Artísticas, empresa da atriz com seus filhos, e manteve a reprovação de contas da peça, conforme publicado no Diário Oficial desta quinta-feira.

Segundo reportagem da revista Veja que revelou o caso, a área técnica do então Ministério da Cultura reprovou a prestação de contas de "Coração Bazar" em 2018. A atriz chegou a captar R$ 321 mil.

Em entrevista à revista, André Duarte, filho de Regina Duarte e um dos sócios da empresa, afirmou que a prestação de contas foi reprovada porque não apresentaram os comprovantes de que a peça não cobrou ingressos nas apresentações em 2004 e 2005 —essa seria a contrapartida do projeto.

Apesar de usar o recurso para seus projetos, Regina Duarte já aplaudiu em suas redes sociais o anúncio do então secretário de Fomento da Secretaria Especial da Cultura, André Porciuncula, que previa a redução do teto para cachês em projetos culturais realizados por meio da Lei Rouanet.

Em postagem no Instagram, Duarte, que chefiou a secretaria entre março e maio de 2020, definiu o corte como uma "novidade importante no setor cultural brasileiro".

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