Siga a folha

Descrição de chapéu Rock in Rio

Jason Derulo no Rock in Rio vira Anitta masculina com tanquinho lustroso

Cantor e tiktoker exibiu corpo de estátua grega em show que também teve momento fofura com filho do astro

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Carlos Albuquerque Silas Martí
Rio de Janeiro

Jason Derulo não se move como Mick Jagger, mas sabe muitíssimo bem dançar conforme a música. Segunda atração do palco Mundo no Rock in Rio neste sábado (3), o cantor, ator e, pode-se dizer, tiktoker americano fez uma apresentação sem tropeços, mas também sem grandes emoções.

Ao longo de pouco mais de uma hora de show, seu pop de diluídas tintas R&B pareceu, muitas vezes, apenas som de fundo para cada uma das animadas coreogr afias puxadas por ele.

Show de Jason Derulo no Rock in Rio 2022 - Mauro Pimental/AFP

De óculos escuros e usando um casaco de couro com pontas que o deixava parecido com o vampiro Blade, o astro de 32 anos abriu o show com "Whatcha Say", faixa do seu homônimo álbum de estreia, sobre um homem que pede perdão à companheira após tê-la traído.

Voz impecável e indistinguível, na melhor escola American Idol, ele emendou com a onda hip-hop de "Wiggle" e saiu surfando um hit atrás do outro.

Com a ajuda do som alto e com pressão, Derulo ganhou força, emendando "Savage Love" e "In My Head", durante a qual tirou o casaco e ameaçou humilhar as barrigas de chope presentes com seu tanquinho.

Mais novo amigo de Narcisa Tamborindeguy, ele gastou o falsete em "Riding Solo". Depois, parou no meio o reggaeton "1, 2, 3" para encaixar seu remix do funk "Bum Bum Tam Tam", de MC Fioti, finalizado com uma mentira sincera sobre a música brasileira. "É o meu som favorito", disse.

As coisas seguiram calorosas com a participação virtual de Nicki Minaj no telão em "Swalla", embora o frenesi dos dançarinos às vezes parecesse ofuscar o astro principal. Depois de Derulo ativar a tecla "fofura" ao levar ao palco o filho, Jason, de um ano e meio, durante "Trumpets", o ritmo do show entrou numa curva descendente, só recuperado com a colagem de "Seven Nations army", do White Stripes, em "The Other Side", e na derradeira "Won’t Forget You". Mesmo assim, foi uma aula. De aeróbica. Mal não fez.

Lá pelo final do show, ele pediu que falassem sacanagem com ele. Àquela altura, ele já tinha tirado a camiseta e exibido um tanquinho lustroso de fazer inveja a qualquer playboy de Ipanema.

Do início ao fim da apresentação, Jason Derulo se assumiu como homem-objeto no palco sem o menor problema. É um homem irretocável, estátua grega que sabe fazer cara de safado, ostentando isso sem o menor problema.

Ele manteve o público no bolso durante a apresentação, em que foi de astro pornô a pai de família sem escalas, mantendo o corpo estonteante em evidência. É a perfeita versão masculina de uma Anitta ou Beyoncé, e isso deixou a plateia de joelhos.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas