Jota Quest reverte antipatia no Rock in Rio e cativa público com show chiclete
Substitutos do The Migos oferecem pop dançável e mensagem em prol da Amazônia no lugar de trap pesado
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Na moral, o Jota Quest era a atração menos esperada do Rock in Rio 2022. Substituto de última hora do The Migos, o grupo mineiro ofereceu seu pop dançável no lugar do trap brabo do trio norte-americano, o que desagradou os fãs que já tinham ingressos comprados.
Mesmo assim, o grupo conseguiu reverter qualquer antipatia e chamar para si o público com uma apresentação leve e descompromissada com sabor de chiclete.
Cantor de inegável qualidade e frontman experiente, Rogério Flausino abriu o palco Mundo com "Além do Horizonte", avisando que aquela seria a melhor celebração possível para os 25 anos da banda.
O público, que parecia ter essa mesma idade, fez eco e cantou junto uma previsível sequência de sucessos da banda —"O Sol", "Mais uma Vez", "Amor Maior", "Blecaute, "Planeta dos Macacos".
Durante "Dias Melhores", Flausino levantou uma bandeira do projeto ambiental Amazônia Livre, mas foi incapaz de dizer uma palavra sequer sobre quem incentiva o desmatamento no país. Assim é fácil, extremamente fácil defender o verde.
"Essa é uma questão que não tem lado", disse ele, de cima de um muro. Depois, emendou a derradeira sequência com "Tempos Modernos", de Lulu Santos, "Só Hoje" e "Do seu Lado". No final, abraçou a banda e fez média com o patrão, puxando o hino do festival. Isso é que é amigo.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters