No Rock in Rio, público briga em fila de copo plástico e espera horas por camisinha
Há quem prefira ganhar lembrancinhas e ir à montanha-russa a acompanhar os shows do festival de música
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Na nona edição do Rock in Rio, é impossível calcular a quantidade de pessoas que ficam em filas quilométricas em busca de brindes como copos de plástico, meias, cupons de desconto, camisinhas e até fotos para o Instagram.
Com vários estandes disponíveis, quem quiser levar uma lembrancinha do evento pode ir atrás de prêmios e produtos à venda. Muitos deles, porém, testam a paciência dos interessados.
Leni Fontoura, por exemplo, se irritou com o estande do Itaú, que distribui copos plásticos. Ela diz à reportagem que ficou mais de uma hora e meia na fila, mas acabou desistindo depois de ouvir dos organizadores que teria que aguardar no mínimo mais uma hora.
"Me arrependi muito. Sinto que estou desperdiçando meu tempo", diz Fontoura, que é aposentada e pagou R$ 625 para ver Måneskin e Guns N’Roses.
Assim como Fontoura, vários reclamaram de demora na fila do copo do Itaú, que contou até com alguns desentendimentos e brigas entre quem aguardava o brinde e quem o entregava.
Mas o estande de brindes do banco não é o único que fez pessoas se arrependerem da escolha. O cordão brilhante distribuído pela Tim, as camisinhas da Olla e surpresinhas do iFood, por exemplo, também tiveram filas que viravam quarteirões e chegaram a ultrapassar o tempo de uma hora.
O aguardo pela adrenalina de brinquedos como montanha-russa, roda-gigante e tirolesa também causou irritação em alguns dos que esperavam ansiosos. A engenheira Naura Guimarães se arrependeu de ter ido à montanha-russa. "Poderia ter feito outras coisas nesse tempo." Ela diz ter aguardado por uma hora.
Mas há também quem não vê as filas como um problema e, de fato, prefere ir atrás de produtinhos e adrenalina a assistir a shows do festival.
É o caso do engenheiro Edgar Taka, que adora ir à roda-gigante e foi mais de uma vez durante a edição. "Aproveito para ver a dimensão do evento e ganhar um copinho", diz.
Já a gerente Thays Santos foi à loja da C&A à procura de roupas novas, enquanto atrações como as de PK, MC Don Juan e Jason Derulo agitavam o público nos palcos do festival. "Não acho que seja perder tempo, não", diz. "Eu já vim para o festival querendo encontrar lembrancinhas. Faz parte da experiência."
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters