Morre Yoshida Kiju, cineasta que fez parte da nouvelle vague japonesa, aos 89 anos
Diretor de versão asiática de 'O Morro Dos Ventos Uivantes' esteve em movimento que impactou o cinema
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O diretor de cinema japonês Yoshida Kiju morreu nesta quinta-feira aos 89 anos por causa de uma pneumonia. Kiju fez parte da nouvelle vague, movimento que impactou o cinema, ao lado de nomes como Oshima Nagisa e Shinoda Masahiro.
Kiju estreou na direção com o drama "Volúpia Perigosa", lançado em 1960. Seus primeiros filmes o marcaram como um dos cineastas que se rebelavam contra as convenções dos estúdios de cinema.
"Eros + Massacre", de 1969, rendeu a ele e ao Japão uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro. O longa foi o primeiro de uma trilogia sobre figuras revolucionárias, seguido pelos filmes "Purgatório Heróica" e "Golpe de Estado".
Kiju ficou conhecido também por dirigir uma versão japonesa do clássico "O Morro Dos Ventos Uivantes", em 1988. A trama do filme se passa no Japão medieval.
O diretor já passou por São Paulo em 2003, quando lançou "O Anticinema de Yasujiro Ozu", pela editora Cosac & Naify, hoje fora de catálogo. Vários filmes dele foram exibidos na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo daquele ano.
Além disso, o japonês dirigiu um dos episódios que compõem o longa "Bem-Vindo a São Paulo", em que cineastas exibem sua visão da capital paulista.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters