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Descrição de chapéu Governo Lula

Lula vai expor de novo quadro de Djanira que Bolsonaro tirou do Planalto

Pintura 'Orixás', que mostra divindades de religiões de matriz africana, voltará ao Salão Nobre, diz Janja

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Brasília

A pintura "Orixás", de Djanira, vai voltar ao Salão Nobre do Palácio do Planalto, de onde foi tirada pelo governo de Jair Bolsonaro, disse a primeira-dama Janja, mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a posse da ministra da Cultura Margareth Menezes.

'Orixás', de Djanira, na mostra 'Brasil Futuro', em Brasília - Jean Peixoto/Divulgação

A obra dos anos 1960, que mostra divindades de religiões de matriz africana, foi posta na reserva técnica do acervo e saiu da exposição pública. A pintura já voltará a ser exibida na exposição "Brasil Futuro: As Formas da Democracia", que entra agora em cartaz no Museu Nacional da República, em Brasília.

"A posse tem um significado simbólico muito grande para o governo do presidente Lula", disse Janja, que também afirmou que o futuro secretário-executivo, Márcio Tavares, indicado por ela, fará uma grande gestão.

Em clima de festa, a ministra da Cultura Margareth Menezes assumiu o compromisso de reconstrução do ministério, celebrou suas raízes afro-indígenas, cantou e relembrou o "Love, Love, Love" de Pelé em posse com ministros de Lula e artistas como Fafá de Belém.

"Estávamos tristes, com medo de sermos perseguidos e algumas vezes humilhados. Mas agora abrimos mais uma vez os olhos para este encanto único que é o Brasil, nossa casa que estava sendo demolida de dentro para fora, a partir da sua alma, que é a cultura", disse ela.

"Quem extinguiu o MinC sabe da nossa importância. Combate-se a cultura quando se quer um país calado, obediente", disse. "Houve resistência e ninguém soltou a mão de ninguém", afirmou ainda, ao lembrar o impacto tanto da pandemia quanto do governo de Jair Bolsonaro para o setor.

Além de assinar o termo de posse, ela ainda anunciou nomes que vão compor o ministério —Márcio Tavares na secretaria-executiva, Roberta Martins em comitês de cultura, Fabiano Piúba em formação, livro e leitura, Zulu Araújo em cidadania e diversidade cultural, Henilton Menezes em fomento e economia da cultura, Joelma Gonzaga no audiovisual, Marcos Souza em direitos autorais e intelectuais, Maria Marighella na Funarte e Marco Lucchesi na Biblioteca Nacional.

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