Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Aparecer nua na televisão nunca foi um problema para Valeria Valenssa, a primeira e mais emblemática das Globelezas, mulheres que estrelavam as vinhetas de Carnaval da Globo dançando quase nuas —e que deixaram de existir após polêmicas que vão de racismo a nudez.
Ela conta que sua intenção não era causar polêmica ao sambar com o corpo despido e pintado, mas sim expor um trabalho artístico feito a várias mãos.
"As pessoas nunca chegavam perto de mim para falar ‘caramba, você é sexy’. Eu fazia todas as minhas apresentações e desfiles com o corpo pintado porque era como queriam me ver. Nunca escutei uma gracinha nem ninguém abusou de mim", afirma ela.
Valenssa nunca sentiu que seu corpo foi objetificado, diz. Ela estreou como Globeleza há 30 anos a convite de Hans Donner, designer austríaco que ficou famoso por criar vinhetas clássicas da Globo. Os dois se casaram, tiveram dois filhos e se separaram em 2017. Procurado, o designer não quis falar sobre o assunto.
A Globeleza gravou 12 vinhetas. Em 2000, se vestiu com aparatos que supostamente remetem a povos indígenas para comemorar os 500 anos de descobrimento do país.
Na tentativa de dar boas-vindas ao século 21, Valenssa usou em 2001 um figurino metálico que deveria parecer futurista. Dois anos depois, gravou a chamada exibindo um barrigão de grávida. No ano seguinte, prestes a ter o segundo filho, Valenssa foi substituída por uma boneca digital.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters