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'Essa foi a gota d'água', afirma Drake, sobre o uso de sua voz em um deepfake

Rapper Ice Spice usou a inteligência artificial para inserir canto do artista canadense em música, mesmo sem autorização

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São Paulo

O rapper Drake não gostou nada de saber que sua voz foi usada para a gravação de uma música inédita, sem sua autorização. A artista americana Ice Spice usou o deepfake, uma ferramenta de inteligência artificial, para inserir a voz de Drake em sua nova música, "Munch".

O rapper Drake - Tamir Kalifa/The New York Times

"Essa foi a gota d'água", escreveu o rapper, em suas redes sociais. A clonagem da voz pelo uso de deepfakes na indústria musical suscita uma polêmica sobre direitos autorais.

Neste ano, a gravadora Universal fez um apelo às plataformas de streaming, na tentativa de impedir que empresas de tecnologia usem músicas de seu catálogo para o "treinamento" da tecnologia de inteligência artificial.

"Temos uma responsabilidade moral e comercial com nossos artistas de trabalhar para barrar o uso não autorizado de suas músicas e impedir que as plataformas reproduzam conteúdo que viole os direitos de artistas e outros criadores, disse um representante da Universal.

Atualmente, é fácil encontrar na internet manipulações desse tipo. Um cantor entoando um sucesso de outro artista, por exemplo. Há versões de Rihanna interpretando "Cuff It", de Beyoncé, ou Travis Scott cantando "For the Night", de Pop Smoke.

Nos Estados Unidos, os debates sobre deepfake e direitos autorais só aumentam junto às plataformas de streaming. Alguns especialistas defendem uma regulamentação para definir os limites do uso da inteligência artificial no mercado fonográfico.

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