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Governo Lula lança edital de R$ 2 milhões para premiar obras escritas por mulheres

Das 40 obras premiadas, oito deverão ser feitas por autoras negras, quatro por indígenas e duas por ciganas

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São Paulo

O Ministério da Cultura lançará nesta quarta-feira (05) o Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura no valor de R$ 2 milhões para premiar 40 obras inéditas escritas por mulheres. Cada autora receberá R$ 50 mil.

As escritoras poderão concorrer com contos, crônicas, poesias, histórias em quadrinhos, romances e roteiros de teatro. As inscrições vão de 12 de abril até o dia 10 de junho.

A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus em uma livraria de São Paulo durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro 'Quarto de Despejo', em 1960 - Acervo UH/Folhapress

As candidatas devem escolher uma categoria para concorrer e inscrever apenas uma obra. A autoria da obra não pode ser identificada em nenhuma parte do texto.

De acordo com o MinC, o objetivo do prêmio é incentivar a literatura feita por mulheres e promover a diversidade.

Das 40 obras premiadas, oito deverão ser escritas por mulheres negras, quatro por mulheres indígenas, quatro por mulheres com deficiência, duas por mulheres ciganas e duas por mulheres quilombolas.

A comissão julgadora será composta por seis mulheres que atuam na área literária, tais como professoras universitárias ou profissionais do mercado editorial.

Os critérios para premiar as obras serão domínio técnico e inventividade no uso de recursos linguísticos, originalidade na relação forma e conteúdo e contribuição à cultura nacional.

O prêmio será lançado na manhã desta quarta-feira (5) no Palácio do Planalto com a presença da filha de Carolina Maria de Jesus, Vera Eunice de Jesus, e da ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Escritora que dá nome ao prêmio, Carolina Maria de Jesus se notabilizou na década de 1960 após a publicação de "Quarto de Despejo".

O livro se transformou em um clássico da literatura brasileira ao narrar a vida de Carolina enquanto mulher negra, catadora de papel, que vivia com seus filhos em uma favela paulistana.

Posteriormente, a obra foi traduzida para 13 idiomas e vendida em mais de 40 países. Além de "Quarto de Despejo", Carolina publicou outros livros, como "Casa de Alvenaria" e "Diário de Bitita".

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