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Bebel Gilberto diz que Astrud Gilberto foi musa que a recebeu de braços abertos

Filha de João Gilberto com Miúcha publicou homenagem à cantora, morta aos 83 anos, nas redes sociais

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São Paulo

A cantora Bebel Gilberto postou uma homenagem a Astrud Gilberto nas redes sociais nesta terça-feira afirmando que a baiana é uma "musa eterna". A baiana, que se tornou a voz internacional da bossa nova com a gravação de "Garota de Ipanema" em inglês, morreu nesta segunda, de acordo com sua neta, Sofia.

Astrud Gilberto, cantora brasileira de bossa nova e jazz de fama internacional - Divulgação

"Descanse em paz, musa eterna, agora você vai cantar bem lindo com os pássaros e anjos a sua volta", escreveu nas redes sociais Bebel, que é filha de João Gilberto e Miúcha. João foi casado com Astrud entre 1959 e 1964, antes do seu relacionamento com a irmã de Chico Buarque, até 1971.

Astrud e João tiveram um filho, João Marcelo Gilberto, hoje com 63 anos, pai de Sofia com a produtora cultural e roteirista Adriana Magalhães.

"Astrud sempre foi um doce comigo. Muito querida, me recebeu de braços abertos quando me mudei de vez para Nova York nos anos 1990. Astrud desde sempre me inspirou com sua beleza e jeito único de cantar", disse ainda Bebel ao jornal O Globo.

"Quando fui crescendo, fui entendendo melhor a importância dela na música e o seu valor como cantora. Uma verdadeira musa, que encantou e inspirou gerações e gerações pelo mundo inteiro. Sem dúvida, foi dona de um movimento que ela própria criou e seguiu".

Nascida em Salvador, em 29 de março de 1940, Astrud Evangelina Weinert se mudou ainda para o Rio de Janeiro e foi casada com João Gilberto entre 1959 e 1964. Além de pegar o sobrenome do pai da bossa nova, ela começou a cantar em 1960, quando já estava com ele.

Astrud estava presente e cantou com João Gilberto no show "A Noite do Amor, do Sorriso e da Flor", na antiga Faculdade de Arquitetura, no Rio de Janeiro, em 1960. A apresentação, organizada por Ronaldo Bôscoli e que teve de Johnny Alf a Elza Soares, foi segundo Ruy Castro —autor do livro "Chega de Saudade" e colunista da Folha— o último espetáculo amador da bossa nova

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