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Repórteres do CQC sofriam com ansiedade e burnout, afirma Rafael Cortez

Jornalístico de humor Custe o que Custar, da Band, estreou há 15 anos e se estendeu por oito temporadas, até terminar em 2015

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São Paulo

O humorista, músico e apresentador Rafael Cortez, de 46 anos, que integrava a equipe do programa CQC, o Custe o que Custar, da Band, conta que problemas de saúde como depressão e burnout eram recorrentes entre os colegas.

Ele exaltou as experiências boas que teve trabalhando no programa, que foi ao ar de 2008 a 2015, mas afirmou, em entrevista ao Splash, portal do UOL, que o cansaço era constante.

Rafael Cortez, apresentador, músico e comediante - 26.nov.21/Divulgação

"Todo mundo que trabalhava como repórter e passou pela primeira fase do programa, entre 2008 e 2011, chegou a ter algum tipo de problema. Estafa, depressão, ansiedade. Era muito comum eu ter herpes em decorrência da imunidade baixa. Estávamos sempre gravando", disse.

O burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um transtorno com sintomas como exaustão extrema, estresse e esgotamento físico ligados a situações desgastantes no trabalho. Ela acomete 30% dos cerca de 100 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo números da Isma, a International Stress Management Association.

Apesar do estresse, ele também destacou experiências positivas do período. "Conheci o Brasil inteiro e mais 11 países. Comprei meu apartamento, conheci gente incrível, trabalhei com as pessoas mais maravilhosas que você puder imaginar. Entrevistei gente que sempre idolatrei."

A atriz Monica Iozzi, que também foi repórter do programa, recentemente falou ao UOL sobre a dificuldade de trabalhar no Congresso em reportagens para o CQC. "Eu fazia aquelas matérias difíceis e, algumas vezes, chegava no hotel e ia chorar."

Além de Rafael Cortez e Iozzi, também fizeram parte do elenco Marcelo Tas, Rafinha Bastos, Danilo Gentili, Marco Luque, Felipe Andreolli e Oscar Filho.

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