Museu da Vagina vai reabrir em Londres após ser fechado por problemas de estrutura
Instituição será reinagurada em novembro com exposição sobre endometriose depois de receber doações de 2.000 pessoas
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O primeiro museu dedicado à vagina no mundo fica em Londres e vai reabrir no próximo mês após uma campanha de arrecadação pública bem-sucedida. É estimado que mais de 2.000 pessoas doaram, segundo o jornal britânico The Guardian.
O museu já existia, mas foi forçado a fechar as portas em fevereiro pelo fim do contrato de aluguel do imóvel onde estava e por falta de financiamento. A campanha lançada arrecadou £ 85 mil libras, cerca de R$ 530 mil, e a nova sede ficará na rua Poyser, na capital britânica, com inauguração prevista para o dia 4 de novembro.
"Nós não sabíamos como seria, especialmente com a crise do custo de vida" disse Zoe Williams, chefe de comunicações do museu, sobre a campanha, ao The Guardian. "É maravilhoso."
O museu abriga três galerias no total. A primeira delas é dedicada a exposições temporárias, e a que estará em cartaz será sobre endometriose, doença em que o tecido que reveste o útero cresce fora do órgão.
Segundo Williams, o tema da exposição foi pedido por diversas pessoas. "A endometriose é incrivelmente comum, mas poucas pessoas sabem sobre ela. Mesmo quem tem o diagnóstico precisa pesquisar e aprender bastante", disse.
A diretora do museu, Florence Schechter, disse que a motivação para abrir a instituição surgiu após a descoberta de que existe um museu dedicado ao pênis na Islândia —mas que não havia um equivalente dedicado à vagina em outro lugar do mundo.
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