Siga a folha

Diplo atrasa e usa funk para animar o público de Madonna em Copacabana

DJ já é conhecido do público brasileiro e chegou a dizer no palco, antes do show da diva, que o Rio é como uma segunda casa

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

Com cerca de 15 minutos de atraso, Diplo começou seu set de abertura do show de Madonna em Copacabana, no Rio de Janeiro, que tem público previsto de 1,5 milhão de pessoas.

Fã espera a chegada de Madonna na praia de Copacabana - Lucas Landau/Reuters

O artista, colaborador da cantora americana e figura recorrente na música brasileira, tocou remixes em EDM, a electronic dance music, de sucessos do pop. Entre eles estiveram "Summertime Sadness", de Lana Del Rey, e "Somebody That I Used to Know", de Gotye e Kimbra.

As batidas do DJ foram acompanhadas a princípio pelos leques, item quase obrigatório entre os fãs de Madonna em Copacabana. Os acessórios, chacoalhados ao mesmo tempo, formaram uma espécie de orquestra percussiva colaborativa —ativada apenas nos momentos mais intensos das músicas.

De regata, Diplo botou o português à prova, e se comunicou com a plateia na língua falada no Brasil. O artista frequenta o país há décadas, e chegou a dizer no palco que o Rio é como uma segunda casa para ele.

"Canta comigo", ele repetiu algumas vezes. No caldo eletrônico de seu set, incluiu um sample de "Boa Noite", popularizado na música de Karol Conka. Também tocou pop gringo com batidas de funk, no estilo Miami bass.

Mas Diplo botou o público para cantar mesmo quando puxou uma sequência de clássicos do funk carioca. Emendou trechos de "Nova Geração", do Furacão 2000, "Atoladinha" e "O Baile Todo", do Bonde do Tigrão, e "Boladona", de Tati Quebra Barraco.

Também botou "Baile de Favela" numa sequência eletrônica, e seguiu encaixando batidas brasileiras em músicas de pista estrangeira. Foi o caso de "Vuc Vuc Infinity", remix com levada de pisadinha do poperô "Infinity".

Diplo ainda tentou reproduzir uma cena clássica do Rock in Rio, quando uma multidão cantou junto com o Queen, em 1985. Se naquela vez foi com "Love of My Life", agora o DJ evocou o coro com "Bohemian Rhapsody". Não deu tão certo, e o set seguiu com a pegada eletrônica.

Deu para ouvir a multidão cantando em "Fala Mal de Mim", de Ludmilla, na época de MC Beyoncé, quando Diplo abaixou o volume das caixas no refrão. A música veio numa sequência que também teve "Se Tá Solteira", de FBC, "Oh Juliana", do MC Niack, "Tá OK", de Kevin o Chris, e "Bum Bum Tam Tam", do MC Fioti.

O momento mais Madonna do set de abertura certamente foi quando Diplo tocou "Chupa Xoxota", do MC 2k, um hino lésbico. Mas ele também mostrou as próprias credenciais, e fez a plateia cantar junto em "Sua Cara", faixa de seu projeto Major Lazer com vocais de Anitta e Pabllo Vittar.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas