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Serviços fecham 2017 com queda no volume de 2,8% 

Transporte se recupera e é único segmento a crescer no ano

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Caminhões em estacionamento na rodovia Fernão Dias - Eduardo Anizelli/Folhapress

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São Paulo | agências de notícias

O volume de serviços no Brasil caiu 2,8% em 2017, na comparação com o ano anterior. Já a receita nominal fechou o ano com alta de 2,5%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (16).

Em dezembro de 2017, o setor cresceu 1,3% em volume na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2016, o volume subiu 0,5% e interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas.

"Estávamos desde março de 2015 sem resultados positivos [na comparação do mês com o mesmo período do ano anterior]. É um resultado só, não podemos ainda afirmar que se trata de uma recuperação. Mas, lógico, é um fato positivo", disse o gerente da pesquisa, Roberto Saldanha.

Cinco dos seis segmentos do setor de serviços tiveram queda no volume no ano passado, com destaque para os serviços profissionais, administrativos e complementares, que caíram 7,3%.

Também registraram queda os serviços prestados às famílias (-1,1%), os serviços de informação e comunicação (-2%) e as atividades turísticas (-6,5%).

O setor de transportes foi o único com alta em 2017: 2,3%.

Segundo Saldanha, o segmento foi impulsionado pela indústria, que é o grande demandante desses serviços. "Isso beneficia o transporte terrestre, o aquaviário também impulsionado pelas exportações e a armazenagem", explicou Saldanha.

Os transportes rodoviário e o aquaviário tiveram altas acumuladas em 2017 de 0,9% e 17,5%, respectivamente, enquanto armazenagem, serviços auxiliares e de correio cresceram 8,1%.

Somente o transporte aéreo apresentou queda, com baixa de 19,4% no ano.

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