Rede social Vero diz oferecer interação sem manipulação de algoritmos
Plataforma será paga, em modelo parecido com serviços de streaming como Netflix e Spotify
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Depois de hibernar por três anos, a rede social Vero ressurgiu ao anunciar que o primeiro milhão de inscritos não precisaria pagar pela assinatura da plataforma.
O anúncio gerou um fluxo grande de adesão, que passou de 3 milhões de usuários e levou a instabilidade da rede social.
Com isso, a empresa decidiu prorrogar a promoção por tempo indeterminado.
A Vero, que foi criada em 2015, não revela qual será o valor da mensalidade da rede social, que pretende funcionar ao estilo de serviços de streaming como Netflix e Spotify, por exemplo.
O argumento da Vero para conquistar assinantes dispostos a pagar pelo que existe gratuitamente, como no Facebook e Instagram, é oferecer uma rede social sem manipular os algoritmos para determinar o que o usuário pode ver.
No manifesto da empresa, ela se define como “true social” (verdadeiramente social). “Criamos uma rede social que permite que você seja você mesmo, daí o nome Vero, que significa ‘verdade’.”
A Vero se gaba de não ter publicidade e não permitir pagamento para promover uma publicação. “O feed é composto por suas postagens e os posts das pessoas com quem você está conectado ou as pessoas que você segue.”
O aplicativo está disponível para celulares com Android e IOS e é preciso cadastrar o número do telefone celular para ativar com um código de segurança enviado via mensagem de texto.
Com design sóbrio e fundo preto, a rede social remete mais ao Instagram do que ao Facebook.
ACUSAÇÕES
O aumento da popularidade também gerou questionamentos. A empresa publicou um comunicado para explicar a relação de seu presidente-executivo e cofundador, Ayman Hariri, com a construtora Saudi Orger.
A construtura é acusada de ter abandonado milhares de funcionários em um acampamento na Arábia Saudita, depois que faliu, em julho do ano passado.
Ayman Hariri é filho de Rafik Hariri, fundador da construtura e primeiro-ministro do Líbano por duas vezes. O pai de Ayman foi assassinado em Beirute, em 2005, em um atentado suicida que matou outras 21 pessoas.
O comunicado da Vero não entra no mérito das falhas atribuídas à Saudi Oger, mas afirma que Ayman deixou a empresa em 2013 quando era vice-presidente executivo. “Saiu do negócio para buscar outras iniciativas. Isso inclui a fundação da Vero, em 2015.”
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