Siga a folha

Startup que quer construir trem de alta velocidade inaugura centro de pesquisa no Brasil

A ideia do "hyperloop" foi concebida por Elon Musk, da SpaceX, em 2013

Projeto de Hyperloop da HTT (Hyperloop Transportation Technologies) - Divulgação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Contagem

A HyperloopTT, startup que propõe a construção de um trem de alta velocidade, anunciou, nesta sexta-feira (6), a inauguração de um centro de pesquisa em Contagem (MG).

O investimento inicial, de R$ 26 milhões, virá de empresas privadas parceiras, da HyperloopTT e do governo de Minas Gerais, através de uma parceria público-privada (PPP). A ideia é elaborar um projeto para transporte de cargas, que pode ser aproveitado no Brasil ou em outros países.

Espécie de "trem-bala", o "hyperloop" funciona com cápsulas que são disparadas a cada 30 segundos por um tubo sem janelas, a até 1.200 km/h. Uma versão de teste está sendo construída pela empresa em Toulouse, na França.

A ideia do "hyperloop" foi concebida por Elon Musk, da SpaceX, em 2013. Desde então, duas startups entraram na corrida para viabilizar o projeto — a HyperloopTT e a Hyperloop One. A primeira já levantou US$ 100 milhões em investimentos, e a segunda, US$ 50 milhões.

Desde o ano passado, a HyperloopTT está sondando parceiros para investir em três rotas de transporte de carga no Brasil. Na Índia, em 2017, um investidor fechou um acordo para construir um trajeto de 160 km para transportar passageiros.

"Com energia solar, nosso investimento em transporte se paga em um prazo de oito a dez anos. Já o transporte de trilhos convencional não se paga nunca, sempre é financiado com subsídio público", diz o italiano Bibop Gresta, presidente da HyperloopTT.

O custo da construção é estimado em US$ 20 milhões a US$ 40 milhões por quilômetro. De acordo com Gresta, o transporte de passageiros é mais caro que o de cargas, devido às peculiaridades das cápsulas, que devem ser adaptadas para abrigar pessoas.

A jornalista viajou a convite da Hyperloop Transportation Technologies

 

 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas