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OCDE piora projeção para PIB do Brasil em 2018 e vê crescimento de 2%

Organização diz que guerra comercial ameaça economia global

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Paris | Reuters

A perspectiva de uma guerra comercial está ameaçando o crescimento global, mas se isso não se concretizar o mundo caminha para uma mínima de 40 anos no desemprego, afirmou a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nesta quarta-feira (30).

O crescimento global deve atingir 3,8% neste ano e alcançar 3,9% em 2019, projetou a organização em seu relatório Cenário Econômico.

Para o Brasil, a entidade projeta uma expansão de 2% em 2018, reduzindo a perspectiva de março de 2,2%, Por outro lado, a estimativa para o ano que vem melhorou a 2,8%, de 2,4% anteriormente.

Em março, a OCDE havia estimado expansão global de 3,9% para ambos os anos, mas reduziu sua conta para 2018 devido a um início fraco de ano por causa de fatores temporários como o clima ruim.

A OCDE explicou que o alívio orçamentário tirou o lugar do estímulo de bancos centrais como o principal motor do crescimento global.

Diante disso, a taxa de desemprego geral da OCDE deve cair agora para 5% até o final de 2019, atingindo o menor nível desde 1980 e abrindo caminho para um crescimento nos salários dos trabalhadores.

"Apesar de todas essas boas notícias, são grandes os riscos para o cenário global. Quais são esses riscos? Antes de tudo, uma escalada das tensões comerciais deve ser evitada", escreveu o economista-chefe interino da OCDE Álvaro Pereira na introdução do relatório.

O alerta se dá no momento em que os governos europeus se preparam para o fim das isenções temporárias sobre as novas tarifas dos EUA sobre aço e alumínio em 1 de junho.

Com os cortes tributários ampliando os investimentos nos EUA, a maior economia do mundo deve crescer 2,9% neste ano e 2,8% no próximo.

A estimativa para a zona do euro é de crescimento de 2,2% e 2,1% respectivamente com o mercado de trabalho e os salários se recuperando.

Fora da OCDE, o crescimento da China foi estimado em 6,7% em 2018 e 6,4% em 2018 com o investimento em infraestrutura desacelerando diante de condições de empréstimo mais apertadas.

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