Siga a folha

BC age e limita alta do dólar após alta de juros nos EUA

Moeda americana avançou 0,10%, a R$ 3,7150; Bolsa caiu 0,86%

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A forte atuação do Banco Central no mercado de câmbio fez com que o dólar fechasse perto da estabilidade nesta quarta-feira mesmo após a sinalização do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) de que poderá promover mais duas altas nas taxas de juros ainda neste ano.

O dólar comercial subiu 0,10%, e fechou o dia a R$ 3,7150. O dólar à vista, que fecha mais cedo, terminou o dia estável a R$ 3,6940.

Até então, o mercado financeiro trabalhava com apenas mais um aumento na taxa além do promovido nesta quarta-feira. O Fed elevou ontem os juros americanos em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 1,75% e 2%.

O aumento dos juros americanos tende a atrair dinheiro aplicado em países emergentes para títulos da dívida americana, considerados mais seguros, o que leva a uma valorização do dólar ante o real.

Por aqui, os investidores reagiram dentro do esperado, avalia Alvaro Bandeira, economista-chefe da Modalmais.

Logo após o Fed, o Banco Central anunciou nova intervenção no mercado, que foi fundamental para conter a valorização da moeda no país. O BC já injetou US$ 13 bilhões dos US$ 20 bilhões anunciados na semana passada para diminuir as oscilações bruscas do dólar.

“A faixa entre R$ 3,70 e R$ 3,75 é um ponto de equilíbrio que o BC encontrou”, disse Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos.

A Bolsa brasileira voltou a fechar em queda, mas reduziu as perdas de mais de 2% registradas ao longo do dia. O Ibovespa, principal índice da B3, cedeu 0,86%, a 72.122 pontos. No mês, a queda acumulada é de 6%.

O mercado acionário ainda sofre com a indefinição do cenário eleitoral e com a piora nas perspectivas econômicas. Em mais uma sinalização da força-tarefa do governo para dizer que segue comprometido com a meta fiscal, na manhã desta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reafirmou que as concessões aos caminhoneiros não trouxeram impacto para as contas públicas. Ele disse ainda que trabalha para que haja uma folga no caixa do próximo governo, em 2019.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas