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Após fala de Trump, dólar perde força e fecha a R$ 3,8460

Bolsa brasileira reverteu perdas no final da sessão e fechou em alta

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São Paulo

O dólar fechou em leve alta nesta quinta-feira depois de uma fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionar a cotação da moeda. A Bolsa brasileira também avançou.

No começo da tarde, Trump disse não estar feliz com a alta dos juros americanos. “Eu não estou feliz com isso. Mas, ao mesmo tempo, estou deixando eles fazerem o que acham melhor.”

A fala foi mal vista por investidores, porque fere o princípio de autonomia do Fed (Federal Reserve, o banco central americano). Nesta semana, o presidente do banco central, Jerome Powell, falou ao Congresso americano e sinalizou alta gradual nos juros.

A alta dos juros americanos faz investidores migrarem recursos aplicados em emergentes para títulos da dívida americana, levando a uma valorização do dólar.

O dólar fechou o dia a R$ 3,8460 (+0,13%) após atingir a máxima de R$ 3,8930 durante o pregão.

Durante a manhã, no entanto, a divisa americana avançava com força sobre os emergentes mesmo sem novidades no cenário econômico.

A Bolsa brasileira conseguiu reverter, no final do dia, as perdas registradas durante o pregão e fechou no positivo. O Ibovespa avançou 0,16%, a 77.486 pontos.

Segundo analistas, a reversão ocorreu com novos passos na disputa eleitoral.

Durante a tarde, o desenrolar do cenário político trouxe algum ânimo a investidores, dizem analistas.

Após reunião, nesta 5ª feira (19), na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o "centrão" divulgou uma nota informando que os partidos do bloco (PR, PRB, DEM e SD) ainda farão "consultas internas" para decidir quem apoiar na corrida presidencial.

No mercado, a percepção é de que há um alinhamento em torno do tucano Geraldo Alckmin.

“Uma aliança dos partidos de centro, o chamado Centrão, que deve ser confirmada, trará mais tempo de rádio e TV a Geraldo Alckmin. Isso é importante para o cenário eleitoral e consequentemente para o mercado”, escreveu Roberto Indech, da Rico Corretora.

Com Reuters

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