Vinho é empecilho para acordo entre Mercosul e União Europeia, diz ministro
Argentina e Uruguai já acordaram pelo livre comércio da bebida, mas Brasil teme prejudicar indústria
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Na décima cúpula dos Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Joanesburgo, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que a abertura do mercado de vinho é um dos empecilhos à conclusão de negociações de acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, que já vem sendo discutido há cerca de vinte anos.
Segundo o ministro, Argentina e Uruguai já acordaram pelo livre comércio da bebida, mas o Brasil teme que a abertura desse mercado prejudique a indústria nacional.
“Tanto Argentina como Uruguai querem mercado livre. Nós não podemos aceitar, porque a indústria ainda é muito incipiente. E como é feita de pequenos produtores, qualquer perda de mercado é perda de emprego”, afirmou Maggi.
Segundo ele, embora as negociações tenham avançado, ainda há cerca de 30 itens com negociações pendentes.
Até agosto
Os países do Mercosul ampliaram suas ofertas nos setores automotivo, de serviços e de indicação de origem, em mais uma tentativa de chegar a um acordo de abertura comercial com a União Europeia.
Mas após dois dias de reuniões ministeriais, as tratativas em Bruxelas, que terminaram na quinta (19), não chegaram a um desfecho. Nova reunião está prevista para setembro, em Montevidéu.
Os governos do Brasil e da Argentina têm interesse em fechar o acordo ainda nas gestões de Michel Temer e Mauricio Macri (que fica no cargo até dezembro de 2019).
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters