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Eletrobras define em R$ 3 bi preço mínimo de bloco de ativos para venda em leilão

Ao todo, são fatias em 71 empreendimentos, divididos em 18 lotes

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Rio de Janeiro

A diretoria da Eletrobras definiu em R$ 3,07 bilhões o preço mínimo do bloco de ativos que a empresa pretende colocar à venda em leilão a no dia 27 de setembro. Ao todo, são fatias em 71 empreendimentos, divididos em 18 lotes.

A lista de ativos inclui participações parques eólicos e empresas de transmissão de energia. Os valores aprovados referem-se ao preço mínimo que será estabelecido nos leilões.

Com preço mínimo de R$ 635,6 milhões, o ativo mais caro é a empresa Santa Vitória do Palmar, que opera dez parques eólicos no Rio Grande do Sul. A estatal está vendendo sua fatia de 78% no projeto

O plano de venda de ativos foi desenvolvido pela gestão atual da companhia com o objetivo de reduzir o endividamento, que era de R$ 17,6 bilhões ao fim do segundo trimestre.

A companhia tenta ainda transferir cinco distribuidoras de eletricidade que herdou ao fim do processo de privatização do setor nos anos 1990 –em julho, conseguiu vender a Eletrobras Piauí à Equatorial Energia.

Entre os lotes de ativos que a empresa prevê vender em setembro, oito incluem parques eólicos e dez, linhas de transmissão.

Neste último segmento, o maior preço mínimo é da linha de transmissão que liga Manaus ao resto do país: os 49,50% da Eletrobras no projeto foram calculados em R$ 328,6 milhões.

Corte de vagas

A estatal Eletrobras prevê poder cortar até 3 mil vagas neste ano, devido à implementação de um centro de serviços compartilhados e de um sistema de gestão na companhia, disse nesta quarta-feira o presidente da empresa, Wilson Ferreira, em teleconferência com acionistas e investidores.

O executivo afirmou que, dessas vagas, 736 já foram eliminadas após um plano de demissão consensual (PDC) lançado pela empresa, o que deverá possibilitar uma economia anual de 231 milhões de reais.

"Até o final desse ano [...] o potencial de redução de quadros é na casa de 2,5 mil a 3 mil, e tivemos até o momento 736", explicou Ferreira.

Ele adicionou que o programa será reaberto para novas adesões no segundo semestre.

"Teremos pelo menos mais uma abertura no segundo semestre, podendo ser duas. Já temos autorização para fazer uma segunda", disse.

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