Odebrecht e Camargo Corrêa têm aval do Cade para venda de fatias na Logum
Empresa de logística construiu um sistema envolvendo dutos para etanol
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Odebrecht Transport e a Camargo Corrêa Construções tiveram aprovada sem restrições pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) operação de venda de suas fatias na Logum Logística, empresa responsável por um sistema de transporte de etanol, segundo despacho do órgão antitruste no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3).
Pelo negócio, Raízen, Copersucar e a estatal Petrobras, que já são sócias da Logum, vão adquirir na íntegra a participação da Odebrecht Transport e da Camargo Corrêa na companhia, de 20,77% e 10%, respectivamente, informou o Cade, sem divulgar valores envolvidos.
Com a transação, Petrobras, Raízen e Copersucar passarão a deter 30% cada uma na Logum, que ainda tem como sócia a Uniduto Logística, com 10%.
Criada em 2011, a Logum construiu um sistema logístico de etanol envolvendo dutos.
"Do ponto de vista dos vendedores, a operação é de grande interesse e relevância, tendo em vista que, com a configuração societária atual, a Logum não tem perspectiva de obtenção de financiamento de longo prazo para implantação de seu projeto de expansão. Por isso, seriam necessários aportes dos acionistas [...] o que poderia acarretar na descontinuidade do projeto", apontou o Cade ao analisar a operação.
O órgão de defesa da concorrência defendeu em parecer que as atividades da Logum estão sob regulação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e que o negócio envolvendo as sócias da empresa não enseja preocupações.
"As participações de mercado das requerentes são inferiores ao mínimo necessário para que se possa presumir possibilidade de fechamento de mercado (30%), tanto no mercado à montante de produção de etanol quanto no mercado à jusante de logística de transporte multimodal de etanol", analisou o Cade.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters