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Chinesa Huawei mira supremacia em smartphones neste ano após venda recorde em 2018

EUA e outros países têm barrado o acesso da Huawei ao mercado sob alegações de espionagem

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Pequim e Hong Kong | Reuters

A chinesa Huawei informou nesta quinta-feira (24) que pode tornar-se a maior vendedora de smartphones do mundo neste ano, mesmo sem o mercado americano e com o crescente escrutínio global sobre a companhia.

A previsão otimista contrasta com a da líder de mercado Samsung e outras rivais como Apple, que destacaram um enfraquecimento das vendas na China —maior mercado de smartphones, onde a demanda vem desacelerando há tempos e o crescimento econômico encontra-se no ritmo mais baixo em quase três décadas.

O anúncio surge num momento em que Estados Unidos e a aliados restringem o acesso da Huawei ao mercado, alegando que seus produtos podem ser usados pela China para espionagem. A Huawei afirma que a alegação é infundada.

Enquanto isso, a diretora financeira da companhia, filha do fundador, foi presa no Canadá por violações de sanções dos EUA. A Huawei nega irregularidades.

"Nossos clientes tem confiança em nós", disse Richard Yu, diretor da divisão de consumo da Huawei em coletiva de novo produto em Pequim, "São apenas políticos tentando colocar pressão sobre nós".

A fabricante de equipamentos de telecomunicações, incluindo antenas para telefones, reportou salto de 50 por cento na receita de negócios ao consumidor no ano passado, para mais de 52 bilhões de dólares.

A empresa disse que preferia manter o momentum com o lançamento no próximo mês de um smartphone dobrável equipado com a nova quinta geração (5G).

O aumento significa que o segmento de negócios ao consumidor respondeu por 48 por cento da receita total, contribuindo mais que com as operações da Huawei para provedoras de internet pela primeira vez.

"Mesmo sem o mercado norte-americano, seremos número um no mundo", disse Yu said, referindo-se à divisão de smartphones da Huawei, que embarcou 208 milhões de dispositivos no ano passado.

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