Impostos poderão ser pagos por cartão de crédito no estado de São Paulo
Medida anunciada pelo governo Doria vale para todos os tributos estaduais
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Os paulistas poderão pagar seus impostos via cartão de crédito, segundo anunciou o governador João Doria (PSDB) nesta sexta (18).
A medida vale para todos os impostos estaduais, como ICMS e IPVA, por exemplo.
"A partir de agora, todos os pagamentos de tributos do estado de São Paulo poderão ser feitos através de cartão de crédito", disse o governador.
Doria afirmou que a medida tem o objetivo de "facilitar a vida das pessoas, melhorar a funcionalidade, reduzir a burocracia e garantir também o recebimento dos impostos".
Segundo o secretário de Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles (MDB), o governo está em fase final de negociação com as operadoras de cartões para assegurar que o recebimento dos valores pelo estado seja o mais rápido possível.
O governo ainda negocia a possibilidade de parcelar os tributos e as taxas que serão aplicadas.
Meirelles afirmou que o pagamento via cartão será mais ágil, eficiente e digital.
"É um sistema desburocratizado, vai eliminar grande parte da estrutura de papeis, normativas etc", disse.
Fundo imobiliário
O governo anunciou ainda o lançamento de um fundo imobiliário que poderá alcançar até R$ 1 bilhão na bolsa de valores a partir de março.
O fundo é composto de 264 imóveis em 56 municípios que já não têm utilidade para o governo ---ao contrário, geram gastos com manutenção.
A verba capitalizada será usada para investimentos, não custeio.
A receita esperada para 2019 com a venda desses ativos imobiliários é de R$ 300 milhões, de acordo com Meirelles.
Os imóveis estão sob administração do consórcio Socopa & TG Core, vencedor do pregão feito em janeiro de 2018 para contratação de serviços para estruturar, administrar e operar o Fundo de Investimento Imobiliário.
O consórcio ficará responsável pela administração do fundo por cinco anos. A empresa terá 0,2% de cada imóvel vendido.
O fundo já foi registrado junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A alienação dos imóveis e a autorização para a constituição do fundo já haviam sido aprovadadas pela Assembleia Legislativa.
Segundo o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM), a medida segue a orientação do governo de desmobilizar ativos para ampliar investimentos.
Outros fundos imobiliários estão sendo estruturados. O estado tem 22 mil imóveis sem utilidade.
Em 2017, numa tentativa de levantar recursos em meio à calamidade fiscal, o governo de Minas Gerais também negociou fundos imobiliários com a meta de captar R$ 4 bilhões em quatro anos. A iniciativa, porém, foi frustrada —o governo não conseguiu atrair investidores.
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