PDT vai à Justiça para impedir venda de divisão comercial da Embraer à Boeing

Partido cita risco à soberania nacional

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São Paulo | Reuters

O PDT deu entrada na quarta-feira (9) em uma ação civil pública na Justiça de Brasília para suspender a venda do controle da divisão comercial da Embraer para a Boeing, citando risco à soberania nacional.

O partido cita "temeridade de ser passar toda a tecnologia de empresa estratégica brasileira para estrangeiros sem a participação do Congresso Nacional –que durante o processo de privatização previu exatamente que a União teria total controle sobre esse tipo de transação – da qual agora abriria mão".

Três modelos da nova família de aviões comerciais E2 da Embraer. Divulgação/

Jato E175 integra a família de aviões comerciais da Embraer. Divulgação/

Jato E190 é o principal modelo da família de aviões comerciais da Embraer. Divulgação/Embraer/

Jato comercial ERJ-170 usado pela companhia aérea Saudia, da Arábia Saudita. Reprodução/

Jato comercial da Embraer. Divulgação/

Aviões fabricados pela companhia brasileira Embraer. Divulgação/

Lineage 1000, o maior da família de jatinhos da Embraer. Divulgação/

Interior do Lineage 1000, o maior da família de jatinhos da Embraer. Divulgação/

Jato executivo E135 da Embraer. Divulgação/

Jato E145 integra a família de aviões executivos da Embraer. Divulgação/

Avião KC-390, o maior já desenvolvido no Brasil, será o principal modelo de defesa da Embraer e tem previsão de entrega para 2018. Divulgação/

Avião KC-390, o maior já desenvolvido no Brasil, será o principal modelo de defesa da Embraer e tem previsão de entrega para 2018. Pascal Rossignol/Reuters/

Avião KC-390, o maior já desenvolvido no Brasil, será o principal modelo de defesa da Embraer e tem previsão de entrega para 2018. Divulgação/Embraer/

Jato militar EMB 145. Divulgação/Embraer/

Avião militar A-29, conhecido como Super Tucano, é atualmente o principal modelo de defesa da Embraer. Divulgação/Embraer/

Avião militar A-29, conhecido como Super Tucano, é atualmente o principal modelo de defesa da Embraer. Paulo Rezende/Divulgação/Embraer/

A legenda defende na ação que o acordo acertado pela Embraer com a Boeing no final do ano passado seja analisado pelo Congresso Nacional e pelo Conselho de Defesa Nacional.

O negócio já foi alvo de duas liminares contrárias concedidas pela Justiça de São Paulo e derrubadas a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) pelo Tribunal Regional Federal da 3ª região (TRF3).

Após o presidente Jair Bolsonaro levantar dúvidas sobre a fusão entre Embraer e Boeing, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, afirmou na segunda-feira (7) que o governo não pensa em interromper o negócio entre as duas empresas.

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