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Espanhola do aeroporto de Madri vence disputa por bloco do Nordeste

Aeroporto de Recife é considerado o principal ativo do lote

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São Paulo

A espanhola Aena venceu o leilão pelo bloco de seis aeroportos no Nordeste com um lance de R$ 1,9 bilhão, que será pago à União na assinatura do contrato. A empresa terá de fazer R$ 2,15 bilhões de investimentos nos próximos 30 anos. 

O certame ocorreu na manhã desta sexta-feira (15), na sede da B3, em São Paulo. Além dele, foram leiloados outros dois blocos, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. 

O bloco do Nordeste era considerado o mais importante da concorrência. Seis grupos fizeram ofertas pelo lote. No fim, houve uma disputa acirrada entre a estatal Aena e a suíça Zurich. 

A espanhola Aena é operadora do aeroporto de Madri-Barajas, um dos principais da Europa e não tinha ativos aeroportuários no Brasil até então. 

O Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, no Recife, é considerado a joia do bloco leiloado. 

Com a maior movimentação de passageiros do Norte e do Nordeste, o aeroporto tem lucro anual de R$ 130 milhões.

O terminal, que ainda tenta se consolidar como hub de uma grande companhia aérea, realiza 204 operações diárias entre pousos e decolagens.

O número é maior do que a soma da quantidade de voos diários nos terminais de Maceió, Aracaju, Juazeiro do Norte, João Pessoa e Campina Grande, que completam o pacote nordestino.

Juntos, estes aeroportos realizam 154 voos diariamente.

Bem avaliado pelos usuários, o Gilberto Freyre foi inaugurado em 2004. No ano passado, registrou um aumento de 4,9% na movimentação de passageiros e chegou a receber 8,2 milhões de embarques e desembarques.

A quantidade é maior do que todos os outros cinco aeroportos, que juntos chegam a 5,3 milhões.

Aeroporto internacional dos Guararapes, no Recife, que foi leiloado nesta sexta-feira - Bernardo Dantas/Folhapress

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