Justiça japonesa estende prisão de ex-presidente da Nissan até 22 de abril
Carlos Ghosn foi detido pela quarta vez na última semana, sob acusação de enriquecimento ilícito e desvio de dinheiro
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Tribunal Distrital de Tóquio disse nesta sexta-feira (12) que prorrogou o período de detenção de Carlos Ghosn por oito dias, dando aos procuradores até 22 de abril para apresentar acusações formais contra o ex-chefe da Nissan ou libertá-lo.
Ghosn foi preso pela quarta vez na semana passada, sob suspeita de ter tentado enriquecer às custas da Nissan, no valor de US$ 5 milhões (R$ 19,2 milhões).
Ele também está aguardando julgamento por outras acusações de má conduta financeira e violação de confiança. Ghosn, que foi libertado sob uma fiança de US$ 9 milhões (R$ 34,5 milhões) no início de março, depois de passar 108 dias na prisão, negou todas as acusações contra ele.
O período inicial de detenção de Ghosn estava previsto para expirar no domingo, e era amplamente esperado que fosse prorrogado por no máximo 10 dias. A emissora pública NHK disse que é raro que o pedido de prorrogação total dos promotores seja negado e encurtado.
A equipe de defesa de Ghosn lançou uma batalha pública feroz contra os procuradores de Tóquio, chamando a última prisão de "ilegal" em documentos vistos pela Reuters.
Mais tarde nesta sexta-feira (12), um tribunal rejeitou a apelação da equipe de defesa contra a prorrogação, o que significa que a equipe pode ter que fazer um novo pedido de fiança se Ghosn for indiciado por novas acusações no final de sua nova detenção.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters