Economia em 2019 vai crescer menos que no ano passado, diz Itaú
Previsão é de crescimento de apenas 1%; projeção do PIB 2020 passou de 2,5% para 2%
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O Itaú prevê que a economia brasileira crescerá apenas 1% em 2019, menos que o avanço de 1,1% registrado em 2018.
Na semana passada, o Bradesco havia cortado sua estimativa para 1,1%, consolidando a expectativa de que a economia terá mais um ano perdido.
A projeção anterior, divulgada há um mês pelo Itaú, era de avanço de 1,3%. Além disso, o banco cortou a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2020 de 2,5% para 2%.
“Acreditamos que o crescimento do PIB poderá acelerar para 2,0% no próximo ano, após corte da taxa Selic para 5,5%”, escreveu o Itaú em nota.
O banco espera que a Selic terminará o ano em 5,75% e que haverá um corte adicional para 5,50% no começo de 2020. A taxa básica de juros está em 6,50% desde março do ano passado.
Segundo o Itaú, ela não está em nível estimulativo o bastante para levar a economia a crescer mais de 1%. O Banco Central tem mantido a taxa apesar da fraqueza da atividade econômica por considerar que novos cortes dependem da aprovação da reforma da Previdência.
O Itaú disse ainda que a inflação deverá terminar este ano e o próximo em 3,60%, patamar abaixo do piso da meta, que é de 4,25% neste ano. Em 2020, a meta de inflação foi fixada em 4%.
“Entre os fatores que contribuem para a dinâmica benigna da inflação este ano, destacam-se a inércia favorável, expectativas ancoradas e elevada capacidade ociosa da economia”, afirmou o banco.
O corte na projeção de crescimento do ano está associado à revisão nas estimativas do primeiro trimestre: o Itaú trabalhava com queda de 0,1%, que foi para 0,2%.
O número será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no final do mês.
“A confiança do empresário não se recuperou em abril, após forte queda em março, e a criação de empregos está desacelerando — fatores que nos levam a crer que a incerteza associada à implementação de reformas tem pesado em alguma medida sobre a atividade econômica”, acrescentaram os economistas do banco.
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