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Grandes bancos abriram 2,5 milhões de contas pelo celular em 2018, diz Febraban

Levantamento não alcança as fintechs, que passaram por expansão acelerada no ano passado

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São Paulo

Em 2018, foram abertas 2,5 milhões de contas via celular por dez bancos tradicionais, segundo a pesquisa de tecnologia bancária da Febraban.

O levantamento, que representa o uso dos canais bancários nas grandes instituições financeiras, não alcança as fintechs, que passaram por expansão acelerada no ano passado.

Só o Banco Inter abriu mais de 600 mil contas no ano passado. O Nubank, fechou 2018 com 2,5 milhões, abertura de cerca de 1 milhão no período. Atuam ainda no segmento outros bancos digitais, como o Original e o Neon.

Segundo a Febraban, o Nubank, fechou 2018 com 2,5 milhões de contas, abertura de cerca de 1 milhão no período - Divulgação

“Eu ofereço a conta digital e várias outras contas”, disse o diretor de tecnologia bancária da Febraban, Gustavo Fosse, sobre o ritmo de abertura de contas digitais dos grandes bancos.

O ano fechou com 155 milhões de contas-correntes, segundo a entidade.

Segundo a Febraban, foram efetuadas 78,9 bilhões de transações bancárias em 2018, sendo 31,3 bilhões por smartphones. 

Desse volume movimentado, apenas 3 bilhões foram efetivamente transações financeiras, como pagamentos e transferências. A grande maioria do uso de celular é para consultas.

Apenas no recorte de pagamento de contas, foram feitas 1,6 bilhões de operações, alta de 80%. Além disso, 862 milhões de transferência foram feitas pelo celular, alta de 119%.

O crescimento é menor na contratação de serviços: foram 359 milhões de operações de crédito, alta de 60% em um ano, e 14 milhões de investimentos (+36%).

No caso dos investimentos, clientes ainda utilizam mais o internet banking: em 2018, foram 94 milhões de aplicações, alta de 63%.

Outro segmento que patina na contratação digital é o de seguros: foram 1,4 bilhões de contratos fechados em 2018, apenas 4% desse montante foi por canais digitais.

Os bancos investiram R$ 19,6 bilhões em tecnologia bancária, alta de 3%. Desse montante, R$ 5,7 é considerado efetivamente investimento, sendo a maior parte enquadrado nos balanços como despesa (como profissionais especializados).

O número de agências pouco se modificou entre 2017 e 2018: fecharam o ano em 21,6 mil postos.

“O que a gente observa é que os bancos estão mantendo o número de agências, e há uma mudança muito forte no que o cliente busca na agência. Clientes estão buscando agência para operação estruturada”, afirma Fosse, da Febraban.

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