Vendas do varejo crescem menos do que o esperado em março
Primeiro trimestre do ano encerra com alta de 0,3%, na comparação com 2018
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Após estabilidade apresentada em fevereiro, o volume de vendas do varejo brasileiro cresceu 0,3% em março, informou o IBGE nesta quinta-feira (9). O resultado veio abaixo da alta de 0,9% esperada por economistas consultados pela agência Bloomberg.
Na relação com março de 2018, o setor apresentou queda de 4,5%. A projeção era de queda de 2,4%.
Apesar da alta nas vendas na relação mês a mês, cinco de oito atividades tiveram comportamento negativo, destacando-se a queda do grupo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%), que tem forte influência no índice.
Dos setores que avançaram estavam artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (1,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,9%).
Com a divulgação dos dados de março, o primeiro trimestre se encerra também em alta de 0,3%, na comparação com o mesmo período de 2018.
Já em relação ao último trimestre do ano passado, o avanço é de 0,2%, o que indica uma perda de força ante o ganho de 0,6% do quarto trimestre sobre o período anterior.
"Houve uma desaceleração, uma perda de ritmo no trimestre provocada pela baixa da atividade econômica, um mercado de trabalho com muitos desempregados e informais e uma subida de preços de alimentos e combustíveis. Isso afetou o poder de compra das pessoas no trimestre”, explicou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.
No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, houve aumento de 1,1% das vendas em março sobre o mês anterior, com crescimento de 4,5% entre Veículos e motos, partes e peças e de 2,1 por cento de Material de construção.
As expectativas do mercado para o crescimento econômico do Brasil vêm sofrendo sucessivas reduções. A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostrou que os economistas consultados veem expansão de 1,49% em 2019, indo a 2,50% no próximo ano.
Com Reuters
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