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Separadas desde 2006, Viacom e CBS se reagrupam para enfrentar megafusões

Empresa busca competir em um setor de entretenimento desordenado pela Netflix

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Anna Nicolaou James Fontanella-Khan
Financial Times

CBS e Viacom fecharam acordo para uma fusão que reunirá as duas metades de um império histórico de mídia que busca competir em um setor de entretenimento desordenado pela Netflix.

Os acionistas da CBS deterão 61% das ações da empresa combinada, que terá o nome mudado para ViacomCBS. Ambas são controladas pela família Redstone.

O acordo une o canal de TV aberta mais assistido dos EUA, CBS, com programas como “60 Minutes” e “The Big Bang Theory”, à proprietária do estúdio de cinema Paramount Pictures e de diversos canais de TV a cabo.

Empresa busca competir em um setor de entretenimento desordenado pela Netflix - Drew Angerer/Getty Images/AFP

A transação criará uma companhia com receita anual combinada de mais de US$ 28 bilhões e deve gerar US$ 500 milhões anuais em economias em prazo de 12 a 24 meses.

O acordo marca uma vitória para Shari Redstone, herdeira dos negócios da família Redstone, que é uma força dominante na mídia dos Estados Unidos há décadas. Ela será presidente do conselho do grupo combinado.

Em 2006 o pai dela, Sumner Redstone, decidiu cindir a Viacom da CBS, convicto de que isso geraria valor adicional na primeira, na época responsável por alguns dos programas de TV mais populares dos EUA, enquanto a CBS era vista como um arrasto para a empresa mais ampla.

Mas a CBS cresceu mais rápido que a Viacom, levando Shari a considerar reverter a decisão de seu pai de dividir os negócios.

O conselho da CBS havia rejeitado uma fusão das empresas, anteriormente. Mas, diante das megafusões entre Disney e Fox e AT&T e Time Warner, a combinação entre a CBS e a Viacom, hoje empresas de dimensões modestas no setor de entretenimento, passou a ser vista como lógica.

Tradução de Paulo Migliacci
 

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