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Descrição de chapéu Reforma tributária

Para Onyx, novo chefe da Receita deve ser técnico e vinculado a órgão

Em entrevista, ministro disse que definição ocorrerá na próxima semana e que não acredita na escolha de Rogério Marinho

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Brasília

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta sexta-feira (13) que o novo secretário da Receita Federal deverá ser um quadro técnico e vinculado ao órgão tributário.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, ele afirmou que a definição do substituto de Marcos Cintra ocorrerá na próxima semana e ressaltou não acreditar que seja escolhido o secretário da Previdência, Rogério Marinho.

Onyx diz que novo secretário da Receita Federal deverá ser alguém com "perfil bastante técnico" - Pedro Ladeira/Folhapress

“Eu acho que será um perfil bastante técnico e um pouquinho, talvez, mais vinculado provavelmente à própria Receita Federal. Eu acho que deve ser com esse perfil”, disse.

Cintra foi demitido na quarta-feira (14) por causa da divulgação de estudos para uma reforma tributária que incluíam a cobrança de uma taxação nos moldes da antiga CPMF.

O auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto assumiu o cargo interinamente, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, avalia nomes para a função.

Na entrevista, Onyx também se posicionou contra a cobrança de contribuição previdenciária de entidades filantrópicas, o que é defendido pelo senador Tasso Jeiressati (PSDB-CE), relator da reforma da Previdência.

O ministro disse que o Palácio do Planalto não pediu ao tucano para fazer alterações em relação ao terceiro setor e ressaltou que foi surpreendido.

“Eu já orientei o líder no Senado e a base. O próprio Ministério da Economia tem nos apoiado nisso. Nós vamos retirar do texto isso no plenário. Nós não queremos nenhuma alteração no regime de filantropia no Brasil”, disse.

O presidente interino, Hamilton Mourão, afirmou que o próximo chefe da Receita Federal tem de ter conhecimento na área e capacidade de coordenação. Segundo ele, o substituto de Cintra será escolhido por Bolsonaro e Guedes.

"Na minha visão, a pessoa que for indicada para lá tem de ter capacidade de coordenação e controle. E, óbvio, bastante conhecimento", afirmou.

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