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UE deveria parar de comprar carne e soja do Brasil por incêndios na Amazônia, diz Finlândia

País, que detém a presidência temporária do bloco, solicitou às autoridades europeias que descontinuem a importação de carne bovina

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Helsinque | Reuters

O ministro das Finanças da Finlândia, Mika Lintila, afirmou nesta sexta-feira (13) que a União Europeia deveria parar de importar carne bovina do Brasil e considerar uma suspensão das importações de soja para colocar pressão sobre o governo brasileiro, mirando no combate às queimadas na Amazônia.

A Finlândia, que detém a presidência temporária da UE, solicitou às autoridades europeias que "descontinuem a importação de carne bovina do Brasil", disse Lintila em uma entrevista coletiva em Helsinque.

Ele acrescentou que considera fazer o mesmo a respeito da soja, com o objetivo de "aumentar a pressão para que o governo brasileiro faça alguma coisa quanto às queimadas".

A preocupação com a Amazônia tem levado países a questionar o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, fechado em junho.

Em recente enquete feita pela Folha com as chancelarias dos 28 membros do bloco, Irlanda e França ameaçaram suspender a tramitação do acordo até que haja medidas concretas do governo de Jair Bolsonaro (PSL) para proteger a Amazônia. 

Os outros 15 dizem estar comprometidos com o acordo comercial, mas usam a questão ambiental como instrumento de pressão.

A Alemanha declarou que sua posição está expressa em uma fala de Heiko Maas, ministro das Relações Exteriores do país, do último dia 27. 

 “As políticas ambiental e climática são centrais para a avaliação do acordo [com o Mercosul]. É especialmente importante reforçar esse ponto no atual momento”, disse o ministro.

Já a ministra das Relações Exteriores da Holanda, Sigrid Kaag, afirmou à Folha via assessoria que o bloco deve estar preparado para "usar suas relações comerciais de uma forma inteligente e estratégica, para exercer pressão caso necessário”.

O acordo com o Mercosul traz cotas com tarifas reduzidas para venda de carne bovina.

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