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GM acusa Fiat Chrysler de esquema de corrupção contra empresa

Montadora diz que FCA subornou representantes sindicais para interferir em negociações trabalhistas

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Detroit | Reuters

A General Motors abriu nesta quarta-feira (20) um processo contra a Fiat Chrysler, alegando que a rival subornou representantes da central sindical UAW (United Auto Workers) ao longo de anos para interferir no processo de negociação trabalhista e obter vantagens, o que teria custado bilhões de dólares à montadora americana.

A GM afirmou que vai buscar reparação "substancial" da FCA e que vai reinvestir os recursos nos Estados Unidos. A empresa não deu detalhes sobre valores.

O processo foi aberto em um momento em que a FCA trabalha para se fundir com a rival francesa PSA (dona das marcas Peugeot e Citroën) e negocia um contrato de trabalho de quatro anos com a UAW.

Logo da General Motors - Stan Honda/AFP

O processo da GM cita três ex-executivos da FCA que admitiram culpa em uma investigação federal em andamento sobre a UAW e a FCA. A GM afirmou que o inquérito, junto com sua própria investigação, resultaram no processo.

"Estamos chocados com esse processo, tanto pelo seu conteúdo quanto pelo momento em que ele foi aberto", afirmou a FCA.

"Apenas podemos assumir que isso tem a intenção de interromper nossa proposta de fusão com a PSA, bem como nossas negociações com a UAW."

A PSA não comentou.

A UAW deixou para negociar um acordo trabalhista com a FCA por último, após acertar acordos com Ford, na semana passada, e com GM, em outubro.

A central sindical afirmou estar confiante que os termos destes contratos não foram afetados pelas ações da FCA ou de representantes da UAW. A entidade afirmou ainda que lamenta que as alegações possam causar dúvidas sobre os contratos.

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