Siga a folha

Programas de milhagem dão até despacho de mala em categorias mais altas

Subir de classe exige voar com frequência, mas usar cartão que acumule pontos conversíveis em milhas pode ajudar

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Os programas de milhagem podem ser uma alternativa para que passageiros mais frequentes evitem a cobrança por despacho de bagagens, por assentos com mais espaço –localizados próximos a saídas de emergência das aeronaves– e por marcação dos lugares.

Para isso, porém, é preciso que o viajante esteja em uma das categorias mais elevadas dos programas, o que exige, em geral, que voe com frequência elevada.

Para especialistas no setor, o ideal para quem ainda não voa com frequência e é um iniciante no mundo das milhas é concentrar seus pontos em um único lugar, seja o programa da companhia aérea, seja o de um banco que permita a transferência para milhas.

Outra recomendação é usar um cartão de crédito para acúmulo de pontos que possam ser convertidos em milhas. A maioria cobra anuidade, mas há no mercado os que oferecem isenção a partir de um patamar de gastos mensais.

Os programas das três maiores companhias aéreas do país (Smiles, da Gol; Latam Pass, da Latam; e TudoAzul, da Azul) têm parcerias com os principais bancos do país e permitem que o acúmulo de pontos no programa de fidelidade dos bancos sejam convertidos em milhas.

"A esmagadora maioria dos clientes dos programas de companhias aéreas é das classes A e B, que têm mais de um cartão de crédito. O acúmulo de pontos influencia a decisão de qual cartão usar, e as empresas sabem disso. Por isso é um mercado competitivo", diz André Castellini, sócio da Bain&Company.

Quem gasta até cerca de R$ 2.000 mensais deveria acumular pontos em único programa e usar só um cartão de crédito, diz Alexandre Zylberstajn, especialista em milhagem e diretor do site Passageiro de Primeira.

"Os programas estão menos generosos na pontuação por voo, mas os cartões são uma boa opção. O ideal é que o iniciante o use inclusive para pagar pequenas compras, como o pão de queijo na padaria. Isso exige, claro, prudência para não gastar demais."

Na escolha do cartão, o passageiro precisa avaliar se o seu perfil de gastos permitiria resgatar passagens que valham mais que a anuidade. 

Na Latam, é possível fazer resgates a partir de 1.500 milhas. Na Azul, a partir de 3.000. Na Smiles, há trechos por 4.000. Voos mais longos e internacionais, porém, costumam exigir bem mais milhas.

Os valores dependem, além da distância percorrida, do horário do voo, da antecedência da compra e da demanda pela rota.

Outra dica é buscar pontos por meio de compras de produtos e serviços parceiros dos programas de milhagem.

"O Magazine Luíza tem parceria com a Latam Pass. A Uber, com a Smiles. Se você faz compras ali, pode aproveitar." 

Os programas costumam ter acordos com seguradoras e redes de hotéis, o que permite ao passageiro ganhar milhas durante uma viagem para além da compra da passagem.

Em caso de programas de bancos, o melhor é que a transferência para milhas seja feita durante promoções que garantam bônus na pontuação.

 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas