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Argentina amplia lista de produtos que têm preços congelados

Governo visa conter efeitos negativos de 55% de inflação ao ano

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Buenos Aires

governo argentino aumentou de 70 para 130 o número de itens do programa Preços Cuidados, congelamento parcial do preço de produtos considerados essenciais para a alimentação das famílias.

O programa visa conter os efeitos negativos da inflação sobre a população, que é de 55% ao ano. Ele existe desde a gestão de Cristina Kirchner (2007-2015), mas foi diminuído durante o governo que a sucedeu, de Mauricio Macri.

Produtos com preços congelados passaram de 70 para 310 para conter os efeitos negativos da inflação, de 55% ao ano - Mariana Eliano/Folhapress

De acordo com a duração do programa, os preços poderão aumentar, mas com "supervisão" da equipe econômica do governo.

 

O anúncio foi feito pelo chefe de gabinete, Santiago Cafiero, em Buenos Aires, nesta terça-feira (7). Ele lembrou que o programa original contava com 500 itens.

“Essa nova cesta de produtos irá se centralizar no que é o foco principal do consumo das famílias argentinas”, disse Cafiero.

Para chegar a esse acordo, o governo passou as últimas semanas se reunindo com empresários do ramo dos supermercados e com produtores. 

Durante a campanha, a vice-presidente Cristina Kirchner havia criticado duramente Mauricio Macri por ter “dilapidado o programa, substituindo produtos de primeira marca para de pior qualidade”.

Cafiero afirmou que os escolhidos agora serão produtos das principais marcas do país, em termos de lácteos, açúcar, azeite, frutas e outros. Também estão incluídos na lista fraldas, café instantâneo e produtos de limpeza.

Não foi especificado por quanto tempo duraria o programa, mas Cafiero diz que, com isso, espera-se aliviar o cotidiano dos pobres na Argentina, hoje quase 40% da população.

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