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BC do Brasil comunica que monitora riscos do coronavírus e sinaliza que pode cortar juros

Autarquia divulgou nota após Fed cortar juros

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São Paulo

O Banco Central do Brasil (BC) comunicou nesta terça-feira (3) que monitora os efeitos do coronavírus na economia brasileira e que as próximas duas semanas permitirão uma avaliação mais preciso do impacto do surto na inflação. 

O Comitê de Política Monetária do BC (Copom) se reúne em 18 de março para definir o patamar da taxa básica de juros brasileira. Com o corte de juros promovido de forma extraordinária pelo Fed, banco central americano, nesta terça, o mercado vê uma maior probabilidade da autoridade monetária reduzir a Selic.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante cerimônia do BC. - Raphael Ribeiro/ BCB

Segundo analistas, o comunicado do BC é uma sinalização de que o Copom pode cortar o juro em duas semanas. Confira a nota na íntegra:

"O Banco Central monitora atentamente os impactos do surto de coronavírus nas condições financeiras e na economia brasileira. 

No último Copom, o 15º parágrafo da Ata da 228ª reunião afirma: 

'O eventual prolongamento ou intensificação do surto implicaria uma desaceleração adicional do crescimento global, com impactos sobre os preços das commodities e de importantes ativos financeiros. O Copom concluiu que a consequência desses efeitos para a condução da política monetária dependerá da magnitude relativa da desaceleração da economia global versus a reação dos ativos financeiros.'

À luz dos eventos recentes, o impacto sobre a economia brasileira proveniente da desaceleração global tende a dominar uma eventual deterioração nos preços de ativos financeiros.

O Banco Central enfatiza que as próximas duas semanas permitirão uma avaliação mais precisa dos efeitos do surto de coronavirus na trajetória prospectiva de inflação no horizonte relevante de política monetária."

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