Siga a folha

Descrição de chapéu Coronavírus

Stone propõe usar maquininha para repassar recursos a pequenos negócios

Estimativa inicial é movimentar entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Stone sugeriu ao governo que as credenciadoras de maquininhas sirvam como repassadoras de recursos para micro, pequenas e médias empresas.

A empresa estima que a medida movimentar entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões.

De acordo com o presidente da Stone, Augusto Lins, foi proposto um benefício semelhante ao seguro-defeso —auxílio a pescadores durante a época em que a pesca é proibida— destinado às empresas atingidas pela crise do coronavírus.

Crédito seria cedido com base no histórico de recebimento dos pagamentos com cartões dos clientes, de momentos prévios à quarentena - Karime Xavier - 18.jul.2018/Folhapress

Nesse caso, os recursos viriam do Tesouro, via financiamento a fundo perdido.

Outra proposta da companhia seria fornecer um empréstimo via maquininhas de cartão, com taxa de 3,75% ao ano, prazo de três anos para pagamento e um ano de carência.

O crédito seria cedido com base no histórico de recebimento dos pagamentos com cartões dos clientes, de momentos prévios à quarentena. As parcelas do empréstimo seriam descontadas das vendas futuras.

“A ideia é dar um fôlego e um prazo de carência para o cliente se arrumar. Dá um prazo para começar a pagar e, conforme ele se recupera, vai descontando um pouquinho do que ele deve em cada dia”, diz Lins.

Segundo o presidente da Stone, há também a sugestão de uma combinação das duas propostas.

“É preciso tentar achar uma solução para o dinheiro vir do governo e chegar até as micro, pequenas e médias empresas. Propusemos várias hipóteses. O dinheiro pode sair do Tesouro ou de algum banco público”.

Segundo ele, apesar de o governo não ter dado um prazo para avaliar a proposta, a expectativa é que a resposta chegue o quanto antes, já que os pagamentos de salários começam na semana que vem.

É um momento crítico, e se não houver um apoio rápido e forte, teremos grandes consequências”, afirma.​

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas