Stone propõe usar maquininha para repassar recursos a pequenos negócios
Estimativa inicial é movimentar entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões
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A Stone sugeriu ao governo que as credenciadoras de maquininhas sirvam como repassadoras de recursos para micro, pequenas e médias empresas.
A empresa estima que a medida movimentar entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões.
De acordo com o presidente da Stone, Augusto Lins, foi proposto um benefício semelhante ao seguro-defeso —auxílio a pescadores durante a época em que a pesca é proibida— destinado às empresas atingidas pela crise do coronavírus.
Nesse caso, os recursos viriam do Tesouro, via financiamento a fundo perdido.
Outra proposta da companhia seria fornecer um empréstimo via maquininhas de cartão, com taxa de 3,75% ao ano, prazo de três anos para pagamento e um ano de carência.
O crédito seria cedido com base no histórico de recebimento dos pagamentos com cartões dos clientes, de momentos prévios à quarentena. As parcelas do empréstimo seriam descontadas das vendas futuras.
“A ideia é dar um fôlego e um prazo de carência para o cliente se arrumar. Dá um prazo para começar a pagar e, conforme ele se recupera, vai descontando um pouquinho do que ele deve em cada dia”, diz Lins.
Segundo o presidente da Stone, há também a sugestão de uma combinação das duas propostas.
“É preciso tentar achar uma solução para o dinheiro vir do governo e chegar até as micro, pequenas e médias empresas. Propusemos várias hipóteses. O dinheiro pode sair do Tesouro ou de algum banco público”.
Segundo ele, apesar de o governo não ter dado um prazo para avaliar a proposta, a expectativa é que a resposta chegue o quanto antes, já que os pagamentos de salários começam na semana que vem.
É um momento crítico, e se não houver um apoio rápido e forte, teremos grandes consequências”, afirma.
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