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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA chegam a 22 milhões após coronavírus

Todos os 20 milhões de postos de trabalho criados desde 2010 foram perdidos em apenas quatro semanas

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São Paulo

Mais 5,2 milhões de norte-americanos solicitaram auxílio-desemprego na semana passada, elevando o total de pedidos pelo benefício nas últimas quatro semanas para 22 milhões, devido à profunda crise econômica causada pelo surto do novo coronavírus. O número representa 13,5% da força de trabalho.

Os dados do Departamento de Trabalho dos EUA mostram que os 20 milhões de empregos criados desde 2010, quando o total de vagas atingiu o mínimo registrado a partir da crise iniciada em 2007/2008, foram perdidos em apenas quatro semanas.

Em todas as comparações, os números são os piores desde que essas estatísticas passaram a ser contabilizadas, na década de 1960.

Na última grande recessão nos EUA, o número de trabalhadores foi reduzido em 8,6 milhões de novembro de 2007 a dezembro de 2009.

Considerando o período de quatro semanas, os piores resultados verificados até hoje são os dados de cerca de 2,7 milhões registrados em 1982 e em 2009.

Até o início das medidas de quarentena, as solicitações nunca haviam ultrapassado 695 mil, o que aconteceu em 1982. Em 2009, os pedidos semanais chegaram a 665 mil.

Cerca de 12 milhões de americanos já estão recebendo o benefício, de acordo com o Departamento do Trabalho, quase o dobro dos 6,5 milhões no pior momento da última grande recessão.

Analistas estimam que a taxa de desemprego deve subir de 4,4% em março para cerca de 15% em abril, patamar mais alto no período pós-Guerra.

Para muitos economistas, o aumento no desemprego será temporário e a maioria dos postos de trabalho deve ser recuperada quando a crise do coronavírus terminar.

Segundo a agência Reuters, o Departamento do Trabalho dos EUA informou nesta quinta-feira (16) que o número de 5,245 milhões de novas reivindicações de auxílio-desemprego registradas na semana passada está abaixo dos 6,615 milhões da semana anterior.

De acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas, esperava-se que os pedidos iniciais caíssem para 5,105 milhões na semana encerrada em 11 de abril. As estimativas mais elevadas da pesquisa era de até 8 milhões.

No Brasil, a expectativa do governo é que acordos de suspensão de contratos ou corte de salários e jornadas atinjam 24,5 milhões de pessoas, 73% de todos os trabalhadores com carteira assinada no país.

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