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Descrição de chapéu inflação

Ipea melhora estimativa do PIB, mas alerta para alta de casos de Covid e fim do auxílio emergencial

Destaques na economia para o próximo ano serão indústria e formação bruta de capital fixo

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Rio de Janeiro | Reuters

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) melhorou sua estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2021 a 4%, de 3,6% antes, mas apontou a deterioração fiscal, o fim do auxílio emergencial e um possível repique de infecções pelo coronavírus como desafios para a atividade no ano que vem.

Para este ano, o Ipea passou a ver contração do PIB (Produto Interno Bruto) de 4,3%, também melhorando suas contas de uma queda de 5% calculada em setembro, devido principalmente à recuperação mais rápida da indústria e do comércio.

O Ipea prevê que em 2021 os destaques na economia serão indústria e formação bruta de capital fixo —uma medida de investimentos—, com avanços de 5% e 5,3% respectivamente. Consumo das famílias e serviços, que têm pesos expressivos na atividade econômica, devem crescer 3,5% e 3,8%.

O Ipea também aponta uma série de incertezas que podem comprometer a trajetória de recuperação da atividade econômica. Segundo órgão, o recrudescimento da pandemia de Covid-19, o fim do auxílio emergencial, o aperto fiscal e até gargalos de oferta provocados por escassez de insumos são desafios para a atividade econômica brasileira.

“Caso seja confirmado o fim do auxilio emergencial ao final de dezembro, assim como outras medidas para atenuar as perdas de renda e emprego, esperamos alguma acomodação do nível de atividade no primeiro trimestre, com a economia voltando a acelerar ao longo dos demais períodos", apontou o Ipea.

"Pelo lado da oferta, com a proximidade da liberação e distribuição de algumas vacinas, apesar do recrudescimento recente das estatísticas de contágio e mortes, a expectativa é de que o setor de serviços volte a ganhar tração ao longo de 2021, conforme as regras de isolamento gradualmente sejam extintas", completou.

O instituto espera ainda uma melhora no cenário inflacionário com menor pressão de alimentos, que puxaram o IPCA para cima principalmente no fim de 2020.

A inflação oficial deve desacelerar de 4,4% esse ano para 3,49% em 2021, segundo as contas do Ipea.

"A composição do IPCA para o próximo ano será distinta, influenciada por uma descompressão dos preços dos alimentos e uma alta mais forte da inflação de preços administrados e serviços", explicou o Ipea.

A previsão do órgão é que a taxa básica de juros Selic atinja ao final de 2021 3% e o dólar fique em R$ 5.

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