Siga a folha

Desconforto do brasileiro gera oportunidade, diz Jorge Paulo Lemann

Homem mais rico do Brasil, ele participou de evento do banco Credit Suisse

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Homem mais rico do Brasil, segundo a revista Forbes, o empresário Jorge Paulo Lemann, do 3G Capital, disse que o desconforto do brasileiro gera oportunidade.

“O fato de não estar confortável, quer melhorar. Eu tenho uma preocupação grande, com membros da minha família, por terem muito conforto e facilidades. Nesse caso, a vontade de fazer e criar algo maior, talvez não seja tão grande. Não acho uma desvantagem a pessoa no Brasil querer fazer algo. O desconforto gera muita oportunidade”, disse ele nesta quinta-feira (28) durante evento do banco Credit Suisse.

Além de Lemann, o evento contou com a participação de Henrique Dubugras, co-presidente da Brex, empresa de cartão de crédito corporativo do Vale do Silício, nos Estados Unidos. A empresa se tornou um unicórnio em 2018, que é quando o valor de mercado da companhia atinge US$ 1 bilhão.

Dubugras concorda com Lemann e usa seu próprio exemplo. “Quando eu era mais novo, falava que queria ficar rico para não precisar andar mais de ônibus, mas acho que o apetite ao risco diminui caso a pessoa não tenha uma rede de proteção e vá passar fome se algo der errado”.

Lemann também falou sobre as mudanças ao longo dos anos nos perfis de profissionais que ele procura.

“Estou há 50 anos conversando com jovens, procurando talentos e os interesses vão mudando. Quando comecei no Banco Garantia, tinha muito jovem ansioso para ganhar dinheiro, que era o objetivo principal. Gostávamos do sujeito faca nos dentes, brilho no olho, que ia correr atrás como fanáticos”, disse ele.

Segundo Lemann, no entanto, hoje, além de fanáticos, eles têm que estar mais bem preparados para entender o que os clientes e consumidores querem.

Para o empresário, a crise que surgiu por conta da pandemia do novo coronavírus fez com que as pessoas mudassem a vida de alguma maneira.

“Muita gente voltou mais para a família, muita gente começou a se preocupar mais com o que estava acontecendo com o outro. Na realidade, esse novo método de comunicar, via Zoom, enriqueceu a vida de muita gente.”

Ele também contou que mantém o mesmo peso desde os 17 anos e que sempre busca aprender algo novo diariamente.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas